Eu falaria muito menos dos EUA e dos estado-unidenses se não interferissem tanto na minha vida e na vida de muitos portugueses e de Portugal.
O que não cabe na cabeça de ninguém é haver um sentimento generalizado de anti portuguesismo nos EUA dado que uma pulga não pode, por mais que tente, incomodar um elefante.
Os EUA em vez de se vitimizarem constantemente faziam melhor em averiguar o porquê desse crescente sentimento de rejeição.
Contudo, os agentes ao seu serviço não se cansam de nos atirar à cara com as migalhas que nos vão atirando, embora por culpa do “Dinossauro Excelentíssimo” tivéssemos ficado fora do Plano Marshall.
Por ter criticado esta administração republicana, um deles sugeriu-me há tempos, tendo sido secundado pelos seus sequazes, que não usasse nada que fosse americano e mencionava uma série de artefactos como sapatos de ténis, computadores, frigoríficos e micro-ondas (juro que não é piada).
Ou seja, investem capital num país estrangeiro para, por exemplo, montar uma fábrica de gabardines, mas os trabalhadores da mesma não devem adquiri-las e pagá-las e desse modo ajudar a pagar a pensão de reforma dos Srs. que nos sugerem fazer o boicote.
Será que sabem como gira o dinheiro neste mundo? Como flui ele daqui para ali ou para acolá? Ou julgam que ele cresce nas árvores?
Estes tipos querem-nos convencer que os investimentos que fazem no nosso país é feito com muito carinho e amizade e devemos ficar todos muito agradecidos. E o lucro obtido à custa de sobre facturação da matéria-prima e a sub facturação do produto final? Para onde escorre esse caroço? Não vai uma parte ajudar a pagar as vossas pensões?
Ninguém faz um investimento que não seja para dar lucro, ou será que há?
Então enfiam a mais valia no bolso e não agradecem a ninguém?
Até o investimento que a Grafstein Diamond Company fez em Portugal já está a render como o “caraças”!
Investiu e conseguiu produzir o actual Rei do Jet-set que agora faz reverter para os accionistas, com juros, todo o capital aplicado.
Bem, a gente é que tem que aturar aquela coisa, mas que raio não temos nós que ver os filhos e os netos a comer big-macs?
A.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário