domingo, 2 de agosto de 2009
A paciência terá limites?
Deve ser ódio de morte.
Até em casa estou mal.
Tenho que me precaver
Porque tenho pouca sorte.
A quem terei feito mal?
O Malaquias então
Pensando que sou cubano
Não me larga um só momento.
Quem será o valentão?
Será ele americano?
Oh, homem deixe-me em paz!
Não quero aturá-lo mais.
Acabou a brincadeira.
Talvez não saiba, aliás,
Que lhe levo a dianteira.
Quando você vai p’ra lá
À procura de argumentos
Para tentar confundir-me
Já eu venho para cá
Cheiinho de mantimentos.
E não fora a pachorra
De que nasci bem dotado
Já me tinha posto a milhas.
Isto é que está uma porra!
Procure ser mais ponderado.
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