quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A fuga

Fuga:
Acção ou efeito de fugir. Fugida, partida rápida, evasão para escapar a perseguições.
Segundo alguns autores é uma operação normalmente feita a grande velocidade.
Quanto a mim depende das circunstâncias em que decorre o acto de dar corda aos canivetes.
Se é para fugir à polícia, então sim, convém ter asas nos pés. Se a fuga surte efeito passa a constar que anda a monte, a não ser que seja pessoa importante e nesse caso diz-se que está ausente.
Mas se se trata de fugir ao fisco então é melhor contratar um bom técnico que saiba encontrar o buraquinho que sempre existe na lei para evitar que os colarinhos brancos se sujem. Este fugitivo, que nem sequer chispou um niquinho, ou está sentado confortavelmente em casa ou a passar férias numa estância balnear.
As tropas, os exércitos, por exemplo, nunca fogem – batem em retirada.
E a fuga de capitais? Então o numerário também cava?
Também existe a fuga, composição polifónica, em contraponto sobre um só tema e que se divide em seis partes: exposição, episódio, estreto, resposta, contra sujeito e coda.
Tendes aqui um exemplo: Fuga da Sonata nº 1 do mestre.

Creio que as cubanas fugiram tanto como Magalhães para o PS ou como Seabra para o PSD.
Mudaram-se!
A.M.

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