quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cada macaco no seu galho

Ora assim é que é – cada macaco no seu galho.
Eu, macacão (e não “matacão” como carinhosamente me apelidam), empoleirado no meu, consigo lobrigar os meus companheiros desta macacada empoleirados no seu ramo a vomitarem a bílis das suas entranhas que, pelo caudal, revelam ter reservas maiores do que as de petróleo na Arábia Saudita.
A sua existência, um autêntico flagelo para algumas pessoas, incomoda-me menos do que uma pulga com esclerose múltipla (ou será esquelerose?)
Por isso não deixo de sentir um certo orgulho por se preocuparem tanto comigo.
Devo ser pessoa importante para lhes merecer tanto cuidado e tanto tempo perdido.

De uma penada saltam três “anónimos” conluiados na mesma toca para me insultar.
Não sabem fazer mais nada! A cassete de Álvaro Cunhal ao pé das suas é um gravador dos anos quarenta a válvulas e com soluços.
O Irão, a Coreia do Norte, a Venezuela, sempre a mesma ladainha. Uma coisa não se pode negar, decoraram na perfeição o manual neoconservador da ala mais conservadora do partido republicano dos EUA.

Não se pode falar de nada.
- Esta pinga é um mimo da natureza!
- Pois, mas o Pol Pot é que estraga tudo.
- Desmoronaram-se as arribas lá para o Algarve…
- E o Chávez? O que me dizem daquela besta?
- O Pedroso defende coligações com o PCP ou BE.
- Malandros, o Soljestine é que vos topava.
- O dia amanheceu hoje sem vento e com temperatura amena.
- Tá bem tá, vocês conhecem o Chico Ferreira da CUF?

Anónimos, disse eu.
Mas não tanto como se possa julgar.
Há palavras que por tão repetidas são autênticas assinaturas.
Por exemplo: “percipitação” em vez precipitação; ou hodierno em vez moderno por causa da ênfase.
Claro que não sei quem é o Malaquias, mas desde o princípio que vi claramente com quem estava a falar.
Aí está ele agora com toda a sua corajosa pujança de anónimo a chamar-me fariseu.
Não vou muito longe quanto à minha sapiência mas ela é contudo suficiente para saber que não sou nenhum “ansião”. Quando muito sou um ancião que nunca cometeria um erro desse quilate.
Do “ai que me dói”, nem vou falar.
Ao capitãoganxo pergunto: Mas que mal é que eu lhe fiz?
Ao Picard dado que já nos conhecemos de ginjeira, recomendo alguma moderação.

Por mais que tentem nunca irão conseguir que desça ao vosso nível para vos comentar.
Podem ter a certeza.
A.M.

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