Também gostei da frase em rodapé: “Se picam porque os coleccionamos?”
Na verdade nem toda a gente simpatiza muito com eles, principalmente quando são do tipo do Trichocereus spachianus, representado na figura.
Efectivamente não ataca ninguém, apenas se recomenda que o manuseiem com cuidado evitando gestos bruscos que colidam com os seus espinhos.
Não se pode dizer que seja um coleccionador daqueles que passa muito tempo a cuidá-los, preocupado com as variedades que requerem uma atenção especial, mas ainda assim possuo muitos. Todos os anos, depois do Inverno, envaso os rebentos, pelo que se vão multiplicando, ao ponto de ouvir recriminações da minha mulher: Já não posso com tantos vasos; para que queres tu tanta “cataria”?
Todos os anos penso em fazer uma limpeza geral e mandar a maior parte deles para o lixo, ficando apenas com ou dois do mesmo tipo, todavia na altura própria não consigo, pelo que se vão multiplicando exponencialmente. Não posso adiar mais tempo, em Fevereiro ou Março vai ser uma mortandade!
Para sermos precisos devemos dizer que os cactos não picam ninguém, nós é que nos picamos neles. Nunca nenhum cacto correu atrás de mim para me picar. Instalados nos seus vasos e canteiros nem sequer se atiçam contra as visitas.
Já não simpatizo tanto com quem armada em cacto não deixa de me perseguir por todo lado para me dar picadelas. Por acaso não fazem sangue, mas requerem que a gente se vacine para que não se nos pegue a maleita.
Gaita, assim não vale
A.M.
PS. Já agora uma pergunta: Porque razão escolheu Cactus como pseudónimo, tarbraga?
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