Este é o Mário de Sousa de que poderíamos aqui falar com orgulho. Este é o Mário de Sousa que apenas é cientista. Não é engenheiro de nada, nem presidente de coisa nenhuma nem projectista dos jardins da Babilónia.
Ele é, simplesmente um dos mais conceituados cientistas do mundo na área da procriação medicamente assistida, a quem centenas de casais inférteis agradecem o usufruto de uma vida com filhos.
Estoutro, é o Mário de Sousa, a quem a ciência ainda não conseguiu atribuir uma ordem. Tudo indica que é um ser especialíssimo, pelo que não se virá a integrar em nenhuma das já existentes. A Academia das Ciências lançou um concurso público para encontrar um nome que o possa caracterizar. O vencedor receberá um prémio pecuniário em que se inclui uma visita ao Pinheirinho, no ponto mais alto da cidade do Porto, além de uma viagem de 15 dias à Tailândia com massagens incluídas.
Acontece, que para além do abismo técnico entre o cientista e o engenheiro há um extenso mar a separá-los, quanto ao comportamento em sociedade.
Do primeiro apenas transcrevo uma pequena parte das palavras de uma sua paciente:
Não tantas vezes como seria desejável, surgem pessoas como o Professor Mário Sousa, maiores que a vida. Penso que é a pessoa mais humana, mais caridosa e mais humilde (não obstante o seu reconhecido brilhantismo) que alguma vez conheci. Aliás, conhecê-lo é uma experiência marcante: apercebemo-nos imediatamente que estamos perante alguém especial.
Quanto ao segundo ainda não se pode dizer nada enquanto não for estabelecida uma ordem que corresponda às sua características. Dessa decisão resultará o seu internamento. Num manicómio ou num zoo.
A.M.
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