Se o aconselhamento resolvesse tudo não haveria por certo tão maus filhos.
Filhos que não ligaram à educação que seus pais lhe deram e se transformaram em autênticos criminosos. A maioria dos que estão presos não seguiu certamente as honestas pisadas dos seus ascendentes e estes, por sua vez, não abandonaram os seus filhos nas prisões.
Vem isto a propósito do falso argumento utilizado para me invectivarem do piorio pela razão única de eu não aconselhar dois amigos a moderarem a linguagem que usam contra alguns personagens deste espaço, que eu não sei quem são mas que acredito existirem algures.
Se a razão fosse apenas essa o problema estaria resolvido, dado que já por diversas vezes, condenei publicamente esse procedimento, dirigindo-me directamente aos dois amigos em questão, tanto aqui, como pessoalmente, quando nos encontramos.
Inclusivamente já lhes pedi que não respondessem a provocações tentando provar-lhes que seria a melhor maneira de melhorar a habitabilidade do “Blogues do Leitor”.
Eles confirmarão, certamente, que essa tem sido sempre a minha atitude.
Mas quem me acusa de falso e hipócrita pretendia que eu fosse mais longe do que o simples aconselhamento. Também queria que eu rompesse com esses amigos e me juntasse ao seu coro, cuja letra, em larga medida usa o vocabulário que eu rejeito nestas circunstâncias.
Ou seja, pessoas que eu não conheço, não sei quem são, ou até se existem, exigem-me que expulse das minhas relações pessoais os seus próprios inimigos.
Isso não tem cabimento em nenhum lado e muito menos num espaço como este.
Como é evidente não posso transcrever num espaço público, sem o risco de transformá-lo numa praça de peixe, as conversas que tenho com pessoas reais.
Por essa razão estarei à disposição para me encontrar com qualquer um dos queixosos para falar deste assunto e provar que não sou tão hipócrita como me julgam.
Devem saber onde moro, sabem o meu endereço electrónico, portanto façam o favor de se apresentar.
Caso contrário, como já tinha pedido, façam o favor de me ignorar.
Muito agradecido,
A.M.
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