segunda-feira, 6 de abril de 2009

One Flew Over the Cuckoo's Nest

O homem deve ter em vista um determinado objectivo para desencabrestar desta maneira tão repetitiva, tão enjoativa, tão aparvalhada!
Já tentei contactar a Sra. D. Teresa Peixoto para saber se ainda tem algum pé que não tenha partido já que só desta vez foram alguns nove, fora as outras vezes que desde há alguns anos se habituou a fracturar naquela malfadada rua. Está incomunicável.
Segundo versão oficial a Sra. D. Deolinda continua em coma, depois de há cerca de dez anos ter tropeçado naquele maldito calhau que armado em saliente se destacou dos seus paralelepípedos irmãos. Todavia um vizinho meteu a boca no trombone e disse-me que ela está de boa saúde e que só está a colaborar com o Presidente da Junta para sensibilizar o Rui Rio para mandar asfaltar a avenida lá do bairro.
Toda a gente lá no sítio ouviu cantar os parabéns a você no dia que ela fez 95 anos.
Será que enfiar centenas de vezes, em doses maciças, o mesmo apelo neste exíguo espaço, surte o efeito necessário, que será, creio eu, sensibilizar o actual presidente da câmara para o péssimo estado da fatídica rua?
Ou, se por acaso o objectivo é desacreditá-lo, para dar espaço à candidata do PS, será que também neste caso a merda desta táctica surte algum efeito?
Não creio que o homem esteja convencido disso.
Era a inocência a roçar a demência.
Cá para mim são surtos.
Eu tenho-os de comichão, devido aos ácaros.
Este homem é periodicamente atacado por uma vontade incontrolável de aborrecer e provocar as pessoas… de longe... ão, ão, ão!
Um comprimido de Atarax ao deitar resolveria o problema.
Digo eu enquanto me coço,
A.M.

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