quinta-feira, 23 de abril de 2009

Crítica amena quanto me é possível... dadas as circunstâncias.

Por vezes aparece uma frase ou apenas uma palavra que cai no goto algumas pessoas e toda a gente desata a enfiá-la gente em tudo que é sítio, quer seja entre aspas, vírgulas ou parêntesis.
Numa época que muitos não gostam de recordar porque ficam com amargos de boca, havia uma frase que foi usada a torto e a direito, umas vezes porque não havia tempo a perder com parvoeiras, outras para evitar ajuste de coletes.
Era ela: “Não respondo a provocações”.

Mas o que é uma provocação? Como determinar se um acto é provocatório.
Por vezes é difícil, mas em outras ocasiões é extremamente fácil.

Quando um incógnito diz palermices, é mal-educado e desconsidera deliberadamente quem pensa diferente é porque sabe que a sua verdadeira identidade estará sempre a salvo de qualquer crítica ou mesmo de uma bengalada na espinha.

Que devo fazer?
A primeira coisa atitude, dado que fui diversas vezes acusado de ter sido eu o iniciador das provocações, foi calar-me.
Deixei de criticar o que se passa na América e de comentar os textos retirados dos sítios mais reaccionários que existem na Net e embora recentemente tenham acontecido nos EUA uma série de atentados idênticos àquele que se passou há dez anos, eu nem falei destes nem comentei o 10º aniversário daquele.

Podem colar aqui as fotografias que muito bem entenderem do gulag siberiano, das atrocidades de Pol Pot, dos fuzilamentos em Cuba após Fulgêncio e de todas as atrocidades cometidas por países que procuram uma via diferente do capitalismo neo-liberal.
A fonte, Cuban-American Military Council, como se pode ver pelo emblema, ou ainda melhor visitando o sítio, revela-se, sem dúvida alguma uma entidade absolutamente independente, idónea e em cujos estatutos a palavra contra-informação não existe.

Ou seja a contra-informação só existe em órgãos como aqueles que a título de exemplo aqui indico “Digital Granma Internacional”, “Pátria Latina”, A Amnistia Internacional, etc., etc., e aos quais prometo não ir copiar artigos, dado que é por demais evidente serem estas, verdadeiras fontes viciadas no exagero e na mentira.

Mas nem uma longa quarentena, durante a qual só dei dois vivas ao 25 de Abril, evitou a aguilhoada provocatória, traiçoeira e ordinária.
Claro que não perfilho da ideia, já aqui manifestada e bem reveladora do espírito que preside à intervenção de algumas pessoas neste espaço, ou em espaços idênticos, de que só serve para andar à porrada e nunca para construir amizades.

Uma intervenção deste tipo seria suficiente para afastar a maioria ficando apenas meia dúzia (se tanto) que tomam este local como um circo romano.

Acredito em Deus?
Não!
Nem preciso de consultar as Bases para saber que Deus não existe.
Se existisse havia de castigar quem sabendo a diferença entre o bem e mal usa este em detrimento do outro.
Ah, pois! Deus existe mas não castiga ninguém, já me ia esquecendo desse pormenor.

Existem diabos e demónios?
Não?
Acho que existem e a prova é bem evidente.
Quereis ver?
A.M.

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