Foi todavia Olmert que disse publicamente ter falado com Bush dez minutos antes da votação no Conselho de Segurança da ONU sobre uma resolução para um cessar-fogo imediato a que Israel se opunha. “Ele (Bush) deu uma ordem à secretária de Estado, e ela não votou a favor -- uma resolução que ela mesma arquitectou, redigiu, organizou e pela qual manobrou. Ela ficou bastante envergonhada e se absteve de votar numa resolução que ela mesma tinha organizado”
Depois da votação de quinta-feira alguns ministros árabes disseram que Rice lhes tinha prometido que os Estados Unidos apoiariam a resolução, mas mudou de posição depois de falar com Bush.
Eu digo, tu dizes, mas eles desdizem.
Depois da votação de quinta-feira alguns ministros árabes disseram que Rice lhes tinha prometido que os Estados Unidos apoiariam a resolução, mas mudou de posição depois de falar com Bush.
Eu digo, tu dizes, mas eles desdizem.
Consideremos, contudo as palavras que Ariel Sharon, primeiro-ministro israelita no parlamento (Knesset) em 30 de Outubro de 2001, dirigindo-se a Shimon Peres, lider do partido trabalhista:
“De todas as vezes que nós fazemos qualquer coisa, tu dizes-nos que a América vai fazer isto e mais aquilo… Quero-te dizer muito claramente que não te preocupes com a pressão americana sobre Israel. Nós, povo judeu, controlamos a América e os americanos sabem-no muito bem.”
Palavras cujo significado se perde ou minimiza quando deixamos de pensar pela nossa própria cabeça e adoptamos a propaganda vigente como real e incontestável.
A.M.
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