Uma notícia que atribuía a Ehud Olmert, primeiro-ministro israelita um telefonema para a George W. Bush que forçou a secretária de Estado Norte-americana, Condoleezza Rice a abster-se numa votação na ONU sobre a guerra em Gaza, foi muito rapidamente contestada pelo porta voz da Casa Branca, Gordon Johndroe.
Foi todavia Olmert que disse publicamente ter falado com Bush dez minutos antes da votação no Conselho de Segurança da ONU sobre uma resolução para um cessar-fogo imediato a que Israel se opunha. “Ele (Bush) deu uma ordem à secretária de Estado, e ela não votou a favor -- uma resolução que ela mesma arquitectou, redigiu, organizou e pela qual manobrou. Ela ficou bastante envergonhada e se absteve de votar numa resolução que ela mesma tinha organizado”
Depois da votação de quinta-feira alguns ministros árabes disseram que Rice lhes tinha prometido que os Estados Unidos apoiariam a resolução, mas mudou de posição depois de falar com Bush.
Eu digo, tu dizes, mas eles desdizem.
Depois da votação de quinta-feira alguns ministros árabes disseram que Rice lhes tinha prometido que os Estados Unidos apoiariam a resolução, mas mudou de posição depois de falar com Bush.
Eu digo, tu dizes, mas eles desdizem.
Consideremos, contudo as palavras que Ariel Sharon, primeiro-ministro israelita no parlamento (Knesset) em 30 de Outubro de 2001, dirigindo-se a Shimon Peres, lider do partido trabalhista:
“De todas as vezes que nós fazemos qualquer coisa, tu dizes-nos que a América vai fazer isto e mais aquilo… Quero-te dizer muito claramente que não te preocupes com a pressão americana sobre Israel. Nós, povo judeu, controlamos a América e os americanos sabem-no muito bem.”
Palavras cujo significado se perde ou minimiza quando deixamos de pensar pela nossa própria cabeça e adoptamos a propaganda vigente como real e incontestável.
A.M.
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