Também o meu caro amigo Figas decidiu expressar dez “mandamentos” sobre vários problemas relacionados com a Educação.
Seria interessante, por exemplo, discutir assuntos sobre colocação e deslocação de professores ou se estes deviam ou não deviam ter mais poder disciplinar sobre os alunos, mas aquilo que sugeri foi falar sobre o diferendo entre professores e ministério no que respeita ao modelo de avaliação proposto.
Quando se fala de um assunto e se misturam outros não há ninguém que se entenda.
Por isso seleccionei o 2º referido pelo Figas:
“Falta acrescentar conhecimentos técnicos da disciplinas a leccionar e resultados obtidos”.
Como é evidente quem lecciona uma determinada cadeira deve ter conhecimentos técnicos e essa avaliação está presente numa grande (talvez excessiva) parte dos itens que constam do modelo. Não há ninguém que admita a ideia de um professor não ter conhecimento da matéria que lecciona, o que se questiona é a forma de avaliá-lo.
Mas falemos dos resultados obtidos.
Creio que uma das principais contestações residia precisamente em avaliar o nível de aproveitamento de uma turma como parte da avaliação global do professor.
Claro que isso não fazia o mínimo sentido.
Não seria justo que “calhando” a um professor uma turma difícil, por estar inserida num ambiente social específico ou porque na formação das turmas se separaram os melhores alunos dos piores, lhe fosse exigido o mesmo nível de aproveitamento do que ao colega a quem coubera uma turma de ases.
Cheguei a ouvir dizer (aqui mesmo) que em casos deste tipo os professores seriam levados a diminuir o grau de exigência para evitar muitas reprovações.
Ora os resultados obtidos de que se fala não são obtidos assim de forma tão linear.
O professor avaliado vai trabalhar por objectivos estipulados por si de acordo com o avaliador em que são consideradas a melhoria dos resultados escolares dos alunos e a redução do abandono escolar:
Melhoria escolar do aluno baseada no conhecimento anterior das suas notas (para ser mais específico) e do conhecimento dos níveis de abandono escolar em turmas com características idênticas.
Ou seja não há uma avaliação absoluta dos resultados obtidos mas uma avaliação relativa ao potencial de cada turma.
Qual é a contestação dos professores em relação a este ponto especifico?
P.S. – Agradecido pela oportunidade de voltar ao tema, caro Figas.
Seria interessante, por exemplo, discutir assuntos sobre colocação e deslocação de professores ou se estes deviam ou não deviam ter mais poder disciplinar sobre os alunos, mas aquilo que sugeri foi falar sobre o diferendo entre professores e ministério no que respeita ao modelo de avaliação proposto.
Quando se fala de um assunto e se misturam outros não há ninguém que se entenda.
Por isso seleccionei o 2º referido pelo Figas:
“Falta acrescentar conhecimentos técnicos da disciplinas a leccionar e resultados obtidos”.
Como é evidente quem lecciona uma determinada cadeira deve ter conhecimentos técnicos e essa avaliação está presente numa grande (talvez excessiva) parte dos itens que constam do modelo. Não há ninguém que admita a ideia de um professor não ter conhecimento da matéria que lecciona, o que se questiona é a forma de avaliá-lo.
Mas falemos dos resultados obtidos.
Creio que uma das principais contestações residia precisamente em avaliar o nível de aproveitamento de uma turma como parte da avaliação global do professor.
Claro que isso não fazia o mínimo sentido.
Não seria justo que “calhando” a um professor uma turma difícil, por estar inserida num ambiente social específico ou porque na formação das turmas se separaram os melhores alunos dos piores, lhe fosse exigido o mesmo nível de aproveitamento do que ao colega a quem coubera uma turma de ases.
Cheguei a ouvir dizer (aqui mesmo) que em casos deste tipo os professores seriam levados a diminuir o grau de exigência para evitar muitas reprovações.
Ora os resultados obtidos de que se fala não são obtidos assim de forma tão linear.
O professor avaliado vai trabalhar por objectivos estipulados por si de acordo com o avaliador em que são consideradas a melhoria dos resultados escolares dos alunos e a redução do abandono escolar:
Melhoria escolar do aluno baseada no conhecimento anterior das suas notas (para ser mais específico) e do conhecimento dos níveis de abandono escolar em turmas com características idênticas.
Ou seja não há uma avaliação absoluta dos resultados obtidos mas uma avaliação relativa ao potencial de cada turma.
Qual é a contestação dos professores em relação a este ponto especifico?
P.S. – Agradecido pela oportunidade de voltar ao tema, caro Figas.
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