domingo, 7 de março de 2010

Só há um. Os outros são reflexos.

Em primeiro lugar quero pedir desculpa aos meus amigos.
Em segundo lugar quero pedir desculpa aos meus inimigos.
Quanto a mim é um acto condenável uma pessoa fazer-se passar por outra, mesmo em espaços como este e, por isso desde o início que me registei com a minha única e verdadeira identidade.
Muito cedo reparei que a maioria das pessoas não procedia da mesma maneira e logo a seguir concluí que se uns apenas procuravam manter-se anónimos por vergonha de se revelarem ou por receio de serem incomodados, outros havia cuja intenção era unicamente a de não poderem ser responsabilizados pelas atitudes que viessem a tomar.
Perante este cenário não faria sentido criticar a proliferação de nicks, dado que esse facto pouco altera o número de anónimos que vivem neste espaço.
O que tenho condenado, isso sim, é o uso de vários nicks com a finalidade de açambarcar mais lugares no painel dos blogues e comentários, o que, até com o passar do tempo, deixei de fazer por verificar que o civismo e respeito pelos direitos dos nossos semelhantes se inserem num longo percurso que começa na infância; primeiro em casa e depois na escola.

Quando criei Redima Aparte, personagem madeirense, tinha efectivamente a finalidade de pregar uma partida a quem passa o tempo a insultar quem “pensa diferente”. Existem coisas que não se podem criticar, tabus cravados nas mentes cuja abordagem provoca atitudes violentas e ultrajantes. A tendência para catalogar a pessoa quanto à sua índole e carácter pelas opiniões que manifesta é uma autêntica doença, que elimina qualquer tentativa de diálogo.

Mas também pretendia que Redima Aparte perante as provocações que Pereira¬_Mata se propunha fazer-lhe perdesse as estribeiras e abrisse o baú onde guarda a gíria militar aprendida na tropa, para lhe responder. Por essa razão Redima já confessara publicamente que tinha feito a tropa no Regimento de Engenharia para preparar o terreno. Com uma guerra declarada entre ambos, pretendia atrair simpatias por um lado e antipatias pelo outro.

Mas por incrível que pareça aquele traste, criado exclusivamente para me insultar, não conseguiu soltar um único palavrão. Nem o filtro chegou a ser accionado para colocar estrelinhas no seu lugar.
Por manifesta incapacidade em assumir o papel daquele personagem fiz abortar o projecto.
Repare-se que apesar da ligeireza da linguagem, Redima logo foi acarinhado à chegada e perante alguns ataques por causa de João Jardim, foi defendido e avisado das coordenadas dos potenciais inimigos.
Começava assim a “campanha de angariação de novos sócios” sem haver o cuidado de antecipadamente divulgar os “estatutos do clube”.
Um dos personagens que me acusa de tentar aliciar quem vem desaguar no “Blogues do Leitor” foi precisamente um dos primeiros a fazê-lo com Redima. Se não apaguei nenhum dos comentários que lhe foram feitos foi precisamente para que ficassem registadas como prova.

Não tenho a veleidade de pensar que perante tudo isto algo vá mudar por aqui.
Para o ano alguém perguntará:
- Como vão as coisas pelo “Blogues do Leitor”?
Alguém responderá:
- Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

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