sexta-feira, 26 de março de 2010

Contraste humilhante

Um relatório recente do Banco Mundial referia que "a globalização parece aumentar os problemas e as desigualdades... os custos de ajustamento para maior abertura são suportados exclusivamente pelos pobres."


A Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA) dizia em 2002:
"A economia global vai espalhar conflitos e estabelecer uma diferença maior entre vencedores e perdedores. Grupos excluídos enfrentarão profunda estagnação económica..."


A ONU, também no mesmo ano afirma que "o processo de globalização está concentrando o poder e marginalizando o pobre."


Mais recentemente o Banco Mundial mencionava que “54,7 % da humanidade vive em estado de miséria ou pobreza extrema.”


Condicionado por um facto que estando à vista de todos e nem necessitava de ser confirmado por entidades insuspeitas, "apeteceu-me" representar aqui, figurativamente, os pólos antagónicos da sociedade em que vivemos e para o qual estado todos contribuímos.
Se a figura que representa a fome é um desenho com assinatura que não consegui desvendar, mas que é uma extraordinária demonstração de sensibilidade e arte do seu autor, é porque não tive coragem de colocar uma da enorme quantidade de fotografias que giram por aí, representando gente famélica, autênticos seres de pele e osso. Principalmente de crianças.
São exemplos que envergonham qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade.
Já este magnífico exemplo de fartura e esbanjamento só provoca um ligeiro sorriso, espartilhado que está, entre o ridículo e a pena.

Perante tal situação, não consigo entrar na banda de frequência do pequeno conflito, geral ou individual, que uns, mais do que outros, usam para passar o tempo.

Um bom fim-de-semana para todos.
A.M.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dois planos - as mesmas motivações

Haveria muito a dizer sobre as reacções que o plano de saúde de Barak Obama está a provocar entre a população dos EUA.
Não se compreende que possa haver qualquer relutância em implementar uma medida humanista, a não ser que esteja a ser criada por poderosos grupos do ramo segurador reagindo perante a ameaça de virem a perder o mercado de que se alimentam.
Não consigo entender que alguém que já usufrua de um sistema de protecção na saúde, mesmo que desembolsando algumas dezenas de dólares semanais para um seguro de saúde, alinhe em qualquer manifestação que clama a plenos pulmões: “Matem a Lei”.
A divergência básica que existe entre democratas cifra-se no rendimento do agregado familiar, que os mais liberais pretendem que seja fixado em $88 mil e os mais conservadores em $66 mil, ou seja 4 ou 3 vezes o estabelecido para o nível da pobreza.
Essa diferença de opinião entre os democratas tem a ver com a sustentabilidade dos encargos que a lei acarreta para o erário público, que para a maioria dos republicanos será absolutamente catastrófica.

A maioria dos órgãos de informação faz referência a 45 milhões de pessoas abrangidas por esta medida, das quais 9 milhões não são cidadãos americanos.
Todavia há quem afirme que são apenas 30 milhões.
Como assim?

A diferença - 15 milhões - faz-me lembrar o litígio entre os dois amantes, Luís e Cristina, cuja paixão foi reduzida a pó, pelos números da sorte naquele fatídico dia em que o euro milhões lhes sorriu.
Eu disse, sorriu?
Se no tempo dos Montéquios e Capuletos já existisse o “Euromilhões”, Shakespeare teria escrito um Romeu e Julieta muito diferente.
No caso do Luís e da Cristina, estou convencido, que os conselheiros matrimoniais ou estavam a dormir ou impuseram-se como parte interessada no negócio.
“Penso eu de que”…
A.M.

sábado, 13 de março de 2010

Sobre "O triunfo da corrupção"

Já tenho ouvido dizer que no dia em que não arranjar nada para dizer mal, irá dizê-lo de si próprio. Claro que é um exagero que até tem um aspecto muito positivo – varre com o seu humor verrinoso todo o espectro político.
Nem sempre concordo com os seus artigos de opinião.
A maior parte das vezes porque de tanto puxar e repuxar os factos, para se adaptarem ao seu juízo final, acaba por falseá-los. Outras ainda porque tenho a minha própria opinião sobre o tema focado.

Todavia, estou absolutamente sintonizado com a coluna “O triunfo da corrupção” publicado no passado dia 12 de Março, no “Público” da autoria de Vasco Pulido Valente.
Ele parte do estudo do sociólogo Luís de Sousa, onde se diz que 63% dos portugueses toleram a corrupção desde que ela beneficie a generalidade da população, para concluir que isto não é um sentimento transitório, mas que já faz parte da nossa cultura.
Coloca uma série de questões que concorrem para esse arreigado sentimento, de que cito como exemplo esta:
“Quem pode considerar um ponto de honra pagar impostos, quando a fraude e a injustiça fiscal são socialmente sinais de privilégio e esperteza?”
Ou ainda:
“Quem vai pedir um recibo ao canalizador ou ao electricista, ou a factura no restaurante, quando sabe o que o Estado gasta sem utilidade e sem sentido?”

Conclui, por fim, que não é nenhuma admiração, perante tais incongruências que o “povo dos pequenos”, conspire contra a lei, falte ao trabalho, trabalhe mal, que meta cunhas para conseguir isto ou aquilo, que deite lixo para o chão, que conduza como se a estrada fosse propriedade sua e, por fim, que se mostre totalmente indiferente a política e ao país.

Quando há cerca de 14 anos me reformei foi-me feito um convite para dar aulas numa determinada escola técnica. Ofereciam-me 7500 escudos há hora e ao ouvido segredaram-me: “sem recibo verde”.
Automaticamente, porque ainda não tinha lido o artigo do Vasco Pulido Valente, respondi:
- Aceito 5000 com recibo.
O “angariador” olhou para mim, com um riso amarelo e virou costas.
Então fiquei livre para me dedicar às minhas “bricolages”.

Afinal, fui honesto ou fui palerma?
Se os honestos são minoria, vou fugir para uma ilha deserta, antes que me internem numa casa de saúde para doentes mentais.

Obrigado Vasco!
Um abraço,
A.M.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A cómoda simplificação das coisas

A calamidade que aconteceu na ilha da Madeira sensibilizou toda a gente. Relataram-se os acontecimentos em pormenor, mostraram-se os efeitos das enxurradas, entrevistaram-se sobreviventes que perderam família e haveres. O movimento de apoio foi enorme dada a gravidade da catástrofe e ao espírito de solidariedade que felizmente ainda vai resistindo perante a adulteração de alguns valores morais e éticos imposta pelo materialismo desenfreado desta sociedade mercantilista.
Falou-se do assunto durante semanas mas havia um detalhe do mesmo que era considerado um tabu.
Quem ousasse procurar explicação para a gravidade do acontecimento que não fosse apenas imputável à fúria da natureza era imediatamente acusado de ser desumano e insensível perante a grande desgraça.
Alvitrar que se tivesse havido o cuidado de não obstruir ou desviar os cursos das ribeiras, impedir construções nas linhas de água, alargar ou aprofundar os cursos junto à parte baixa da cidade era considerado um sintoma de desumanidade por um lado e por outro de oportunismo político.

Outro acontecimento, mais recente, foi o suicídio do aluno de uma escola de Mirandela que se lançou no rio Tua devido ao facto de vir a ser vítima de “bullying” já há algum tempo.
Claro que toda a gente sensível e com um mínimo de humanidade condena esta prática, que vem crescendo em quantidade e intensidade nos últimos anos. Como desaprovará as praxes violentas que mais tarde, em continuidade, acontecerão nas escolas superiores, tanto civis como militares.
Mas ai de quem avente a hipótese de haver outras causas que possam ter influenciado a atitude daquele aluno!?
Sem dúvida que já se devia ter feito alguma coisa para combater a violência nas escolas, mas será que para a reduzir ou eliminar não se devem procurar outras causas fora dela?
Não se podem admitir outras razões de carácter social, familiar ou inerentes à própria índole do suicida, e agir preventivamente?

Sim, pois, mas só mais tarde quando toda agente já tiver esquecido este acidente.
A.M.

Da imprensa diária

Seleccionei para hoje dois acontecimentos relatados na imprensa diária.
A última aula do filósofo José Gil e o depoimento de Fernando Pinto.
José Gil por ter dado ontem a sua última aula no Departamento de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa.
Fernando Pinto por ter declarado que “fazer uma greve é uma coisa do século passado”.

José Gil entrou definitivamente num circuito mais alargado de leitores quando em 2004 foi publicado o seu livro “Portugal, hoje – O medo de existir”. A sua leitura ajuda a compreender a alma dos portugueses nos dias que correm. Isso é feito de uma forma muito clara, em linguagem acessível e com exemplos sucintos e esclarecedores.
Politicamente tem opiniões controversas como não podia deixar de ser pois critica tanto a esquerda como a direita, o que fica bem expresso na sua afirmação: “Sócrates é chico-esperto, Manuela Ferreira Leite não é líder”. Frase que por si só daria para ocuparmos algum do nosso tempo discutindo de forma construtiva tudo o que se encontra na retaguarda de tal afirmação do Filósofo.

Fernando Pinto é o Presidente da TAP, contratado há já bastantes anos para salvar esta empresa de aviação, a atravessar um momento muito difícil. O seu ordenado causou na altura alguma celeuma e em 2008, quando a TAP pela primeira vez publicitou os vencimentos dos membros do conselho de administração executivo o seu salário base era de 30 mil euros brutos por mês. Durante a sua administração houve períodos de boa recuperação económica, alternados com outros de pior desempenho, como o que se vive no actual momento.
Pressionado pela anunciada greve dos pilotos declarou à Lusa que a greve era uma coisa do século passado.
Imediatamente Carvalho da Silva através do mesmo canal afirmou que Fernando Pinto tinha mostrado a mesma mentalidade do século XIX.
Eis outro tema que nos proporciona diversas vertentes de discussão como por exemplo este:
Se o sindicalismo organizado verticalmente, ou seja por empresa, ao invés de ser combatido, tivesse vingado, não haveria agora sectores privilegiados em relação aos restantes trabalhadores a promover greves que só resultarão (se resultarem) em prejuízo para os restantes e para o país. Não é uma afirmação. É uma questão.

Se todos procurássemos encontrar consensos em vez de catar divergências para, tal como obuses, enviar contra o “inimigo” talvez se conseguisse criar aqui um clima mais ameno.
A.M.

domingo, 7 de março de 2010

Só há um. Os outros são reflexos.

Em primeiro lugar quero pedir desculpa aos meus amigos.
Em segundo lugar quero pedir desculpa aos meus inimigos.
Quanto a mim é um acto condenável uma pessoa fazer-se passar por outra, mesmo em espaços como este e, por isso desde o início que me registei com a minha única e verdadeira identidade.
Muito cedo reparei que a maioria das pessoas não procedia da mesma maneira e logo a seguir concluí que se uns apenas procuravam manter-se anónimos por vergonha de se revelarem ou por receio de serem incomodados, outros havia cuja intenção era unicamente a de não poderem ser responsabilizados pelas atitudes que viessem a tomar.
Perante este cenário não faria sentido criticar a proliferação de nicks, dado que esse facto pouco altera o número de anónimos que vivem neste espaço.
O que tenho condenado, isso sim, é o uso de vários nicks com a finalidade de açambarcar mais lugares no painel dos blogues e comentários, o que, até com o passar do tempo, deixei de fazer por verificar que o civismo e respeito pelos direitos dos nossos semelhantes se inserem num longo percurso que começa na infância; primeiro em casa e depois na escola.

Quando criei Redima Aparte, personagem madeirense, tinha efectivamente a finalidade de pregar uma partida a quem passa o tempo a insultar quem “pensa diferente”. Existem coisas que não se podem criticar, tabus cravados nas mentes cuja abordagem provoca atitudes violentas e ultrajantes. A tendência para catalogar a pessoa quanto à sua índole e carácter pelas opiniões que manifesta é uma autêntica doença, que elimina qualquer tentativa de diálogo.

Mas também pretendia que Redima Aparte perante as provocações que Pereira¬_Mata se propunha fazer-lhe perdesse as estribeiras e abrisse o baú onde guarda a gíria militar aprendida na tropa, para lhe responder. Por essa razão Redima já confessara publicamente que tinha feito a tropa no Regimento de Engenharia para preparar o terreno. Com uma guerra declarada entre ambos, pretendia atrair simpatias por um lado e antipatias pelo outro.

Mas por incrível que pareça aquele traste, criado exclusivamente para me insultar, não conseguiu soltar um único palavrão. Nem o filtro chegou a ser accionado para colocar estrelinhas no seu lugar.
Por manifesta incapacidade em assumir o papel daquele personagem fiz abortar o projecto.
Repare-se que apesar da ligeireza da linguagem, Redima logo foi acarinhado à chegada e perante alguns ataques por causa de João Jardim, foi defendido e avisado das coordenadas dos potenciais inimigos.
Começava assim a “campanha de angariação de novos sócios” sem haver o cuidado de antecipadamente divulgar os “estatutos do clube”.
Um dos personagens que me acusa de tentar aliciar quem vem desaguar no “Blogues do Leitor” foi precisamente um dos primeiros a fazê-lo com Redima. Se não apaguei nenhum dos comentários que lhe foram feitos foi precisamente para que ficassem registadas como prova.

Não tenho a veleidade de pensar que perante tudo isto algo vá mudar por aqui.
Para o ano alguém perguntará:
- Como vão as coisas pelo “Blogues do Leitor”?
Alguém responderá:
- Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Divertimento

Afinal resolvi não os assoprar só para medir as vossas possibilidades no que diz respeito ao discurso, imaginação, argumentação e senso comum de que sois capazes.
Fiquei esclarecido.
Ou por outra, tirei a prova dos nove do que não são capazes.
Feita a prova porquê apagá-la?
Continuai, continuai nesse aranzel que haveis de chegar a qualquer lado. Não sei onde, mas não duvido que ainda haveis de concluir que andastes perdidos por atalhos que não levam a lado nenhum.

Ainda um dia gostava de perceber onde está o gozo de passar o tempo a trocar chalaças e remoques de mau gosto. Sim, efectivamente já mais do que uma vez li comentários onde os autores criticavam o nível deste fórum e confessavam que só cá vinham para se divertir. Como facilmente se pode deduzir só procuravam tapar a porta a alguém que resolvesse fazer a pergunta:
- Então porque não vai dar uma volta?
- Já expliquei antes. É para me divertir – repetiriam

A mim não me faz nenhuma confusão que as pessoas venham aqui para se divertir, até acho muito bem! Então haviam de vir aqui para se aborrecer?

Mas o que é divertimento para uns será igualmente para outros?

Uma pessoa levanta-se de manhã já com a artilharia pronta a disparar impropérios?
Ou será que só mais tarde, depois de se irritar com o trânsito, se lembra disso?
Ou será para se vingar do ralhete do patrão?
Ou porque está com azia? Ou quando tem insónias?

Eu, por exemplo, também venho aqui para me divertir, mas pelo resultado da partidinha sobre o grande falhanço do convívio do Almourol, aqueles que se divertiram com apupos e piadas ao convívio e aos convivas levaram a mal a nossa brincadeira. Até do lado de lá do Atlântico choveram protestos.
- Isso não se faz – disse-me uma senhora
Se o Pamplinas fosse vivo era a ele que eu pediria para classificar as brincadeiras que acontecem no “Blogues do Leitor”. Certamente, ele, que nunca se ria, ia achar muita piada e arreganhar a fateixa.

Também por isso vou deixar o vosso divertimento registado.
A.M.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Patinagem curricular

Estava à espera.
Mr. Picard é muitíssimo previsível.
Só esperava que não usasse a mesma cartilha. Cum raio, podia ter reescrito a mesma ladainha. Copy e past? Só? Seu preguiçoso!!!

Ele posta e em seguida comenta.
Às vezes repete o mesmo comentário duas, três, quatro vezes. Número que depende do seu grau de irritação. Isto é, utiliza o método do Tadeu. O que até nem é de estranhar dado que outras pessoas também o fazem.
Obedece a uma lei da comunicação que diz que a mesma mentira contada muitas vezes se torna verdade. Também dá muito menos trabalho, como é óbvio.
O texto que agora volta aparecer, com o título “curriculum”, já tem teias de aranha do tipo daquelas que o Indiana Jones encontrou numas catacumbas quando andava à procura da Esmeralda Perdida. Já o vi aqui mais vezes do que o número de vezes que passam na TV o “Melhor é impossível”.
Numa determinada altura estive para rebater ponto por ponto todas as especulações, interpretações e mentiras que o autor engendrou. Digo engendrou com toda a propriedade, dado que quanto a provas… nicles.
A falta de provas de que carece, viram-se contra mim. Agora sou acusado da minha minúcia e organização por arquivar documentos. Quando um certo JMS andava por aqui (andará com outro pseudónimo) era suportado e gabado por possuir o melhor arquivo mundial, com capacidade superior à World Digital Library. Recebia palmas e incentivos.

Já começo a desconfiar que não vou encontrar uma porta de saída para me safar dos labéus que este monsieur me lança nos costados.
Mas será que merece a pena argumentar alguma coisa?
Creio que foi um seu amigo e simpatizante que há dias me acusou de mentiroso.
Prova: uma fotografia da mendicidade numa zona dos EUA que publiquei aqui e não correspondia à data e local indicados. A fotografia e os dados foram retirados de um site na internet que não tive o cuidado de confirmar. Reconheci o erro e pedi desculpa.
Não serviu de nada. Esse episódio continua a servir para me considerarem aldrabão:
- Quelo lá não digue una parole que no senza una buzia – proclamam em desvario.

Ora vejamos em primeiro lugar os louvores (sobe o meu ponto de vista, dado que vindo o comentário de quem vem. só posso agradecer):
- Self-educado
- Módico escritor
- Self admitido comunista
Depois vejamos os opróbrios:
- Sofro de ódio perverso
- Solto piadinhas saloias
- Sou sarcástico. Uso indirectas à espera que os barretes sirvam a alguém.
- Vasculho a internet à procura de material que prejudique a Grande Nação Americana.
- Ignoro o que se passa no meu país.
(um aparte para sem sarcasmo algum e com elevada educação, Mr. Picard acrescentar que eu talvez até ignore o que se passa dentro da minha própria casa. Quem é que falou em ódio, perversidade e piadinhas saloias?)
- Colecciono religiosamente durante anos e anos todos os textos e comentários e esqueço-me de referir os meus. (caramba, tenho que fazer tudo? Tenho que argumentar para a minha defesa e também para a vossa?)
Respondendo:
Educado - foi do chá que me deram em pequenino e logo não é tão self como isso.
Módico escritor – Julgo-me pior do que aquilo que me classifica. Agradecido.
Self admitido comunista – Será que o self significa que por admitir ser comunista não o sou realmente? Então porque me perseguis? Façam de conta que não sou.
Sofro de ódio perverso, diz. Ó homem isso é ter-se a si mesmo em grande consideração.
Só me faltava sofrer de um sentimento tão destruidor da minha paz de espírito.
Piadinhas saloias – Não posso negar. Moro na zona.
Sou sarcástico – Sim, q.b.
Vasculho a internet à procura de coisas, etc., etc. Um vasculho é bom para limpar as teias de aranha. Se não tiver, ou não houver aí por essas bandas, posso enviar um pelo correio. Consulto a internet para ver muita coisa, para procurar aquilo que me aponta não é preciso. Leio o jornal diário e oiço os noticiários.
A respeito do que se passa dentro da minha própria casa, como é evidente não sei de tudo. Normalmente confio nas pessoas e em qualquer altura posso ser traído. Depois logo se vê. O que nunca me aconteceu foi trair alguém. Desmerecer da confiança que me dedicam. E o Mr. pode dizer o mesmo?
Colecciono religiosamente… taratata..tá…tá.
Então vossemecê não se lembra que o JMS é que tinha o arquivo e eu sugeria que não era preciso gastar armários e prateleiras com dados, porque se encontra tudo na net?

Eu já nem sei o que lhe hei-de dizer mais.
Depois disto só lhe sugiro que se tire dos seus cuidados e quando vier a Portugal procure-me. O senhor pede-me desculpa dos nomes que me chamou e dos defeitos que me atribuiu e eu, de joelhos, peço-lhe humildemente perdão pelo meu sarcasmo.
Envie-me um sinal de compreensão.
Muito agradecido,
A.M.

PS – Parabéns pela vitória do Canadá. Espero que o averdadedoi não me leve a mal por causa dos americanos terem perdido. Neste caso não posso agradar aos dois como está bem de ver. E já agora informava que o jogo foi transmitido em canal aberto da TV Cabo (ZON) e que me deu muito prazer assistir. Foi um óptimo jogo. Embora a gente por cá não pratique essa modalidade gostei de ver.
E aí pelo Canadá e pelos EUA que canais é que costumam dar em directo as finais de hóquei em patins (de rodas)?