sábado, 11 de maio de 2013

O Maduro

                                                                                                                        24/4/13
Todos falam sobre o número de vezes que Maduro repetiu a palavra consenso. 10 vezes? 20 vezes?
Não sei. Nessa mesma altura estava a digerir a maturidade de que ele também falou, mas que só utilizou três ou quatro vezes.
Pensei: será que este Maduro já at
ingiu o estado de maturação ou está ainda um pouco verde?
Não é que eu não goste do verde embora não seja do Sporting, ou de vinho verde Alvarinho (não confundir com Álvaro, cada vez mais esvaziado de funções), todavia prefiro um bom maduro que não podendo ser Barca d’Alva 2004 a anos-luz do meu poder económico pode ser Alecrim dos pacotes.
Entretanto leio algures que um outro Maduro, do lado de lá do atlântico, teve uma vitória eleitoral com sabor a derrota. Clico na tecla “reverse” e lá para trás encontro alguns casos, o mais flagrante dos quais é a vitória eleitoral de um Bush qualquer que foi eleito com menos votos do que o seu opositor, sem que, por esse motivo alguém se tenha referido a paladares de derrota.
De qualquer modo consegui lobrigar que a maturidade a que se referia o nosso maduro, tinha a ver com o prolongamento (palavra muito mais acessível ao comum dos mortais desta nossa terra) para saldar a nossa dívida aos nossos credores que amável mas usurariamente nos vão emprestando o seu dinheiro, que, é bom não esquecer, é apenas papel sem o conveniente suporte.
E, perante esta confusão de ideias, eu, que sou meio maluco e não tiro medidas às palavras (vou tentar fazê-lo) fico a pensar, perante a a miserável involução em que nos encontramos, se não seria preferível trocar de Maduros.


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