sábado, 11 de maio de 2013

A "Magna Carta"

 
                                                                                 8/4/2013
Lentamente mas com firmeza instalou-se um vírus nos meios políticos deste país. Febre, cefaleias, alucinações e algumas vezes diarreia, são os sintomas. Não se prevê que apareça uma vacina nos tempos mais próximos.
Alguns doentes apresentam sinais muito g
raves de distúrbio mental.
Teme-se que a doença possa ser altamente contagiosa.  

Estas considerações vêm a propósito do chumbo constitucional do orçamento do estado e do alarido produzido nas hostes da coligação
governamental, imediatamente secundado pelos seus simpatizantes mais importantes mas também dos mais anónimos. Catroga diz que os juízes partiram de pressupostos errados e um cronista de que não menciono o nome porque vou almoçar daqui a pouco, afirma que os deputados de 1975 eram um bando de loucos furiosos porque permitiram que a Constituição contenha ainda hoje artigos que defendem a igualdade, para além da ignominiosa suspeita que lança sobre a capacidade dos mesmos.
Fico definitivamente esclarecido sobre o uso sistémico do termo “populaça” com que este autor se refere ao povo. Deve ser um nobre, ou um bispo inquisitorial, que olha para o cidadão comum como escumalha que só precisa de uma côdea para ter força para lhe engraxar as botas. É “populaça” que não tem o direito de incomodar com o seu cheiro o ambiente do Gambrinos! Igualdade?! Puff!

Tecnicamente não posso pronunciar-me sobre direito, seja ele civil ou constitucional, de que a populaça apenas sente os efeitos. Os eletrões é que fazem parte de algum do meu saber, pelo que se for necessário fazer uma cadeira elétrica contem comigo… nem que seja só para lhe aquecer aquele rabo gordo!

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