segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Este tem 174 anos e está de boa saúde

Há dois ou três meses, creio eu, o nosso JN noticiava que o mais antigo jornal da região do Porto (o mais antigo é o Açoriano Oriental) tinha sido alvo de uma acção de penhora, havia trabalhadores com salários e subsídios em atraso e os jornalistas despedidos ilegalmente há um ano continuavam à espera de receber as devidas quantias.
Precisando a gravosa situação informavam que tinham sido confiscados 12 computadores, duas impressoras e um televisor por um credor da Nort Press na presença de um oficial de justiça, com a finalidade de saldar uma dívida de 3000 euros.
Por sua vez o Sindicato dos Jornalistas já tinha denunciado que os 5 (cinco) jornalistas que se encontram a “aguentar” o jornal já não recebiam vencimento há três meses, e a Autoridade para as Condições de Trabalho já tinha feito uma visita às instalações.
O JN terminava dizendo que as tentativas para contactar a direcção de “O Primeiro de Janeiro” tinham sido infrutíferas.

Porque voltar a falar deste assunto três meses depois?

Ora adivinhai.

Algumas pistas:
Terá o Jornal de Notícias de suportar as incursões no seu espaço de um jornalista frustrado, que apensa umas coisas nas “Opiniões” do moribundo Primeiro de Janeiro?
Numa análise "Causa/efeito" : o jornal afunda-se por ter jornalistas deste jaez ou pelo contrário, afundando-se, proporciona que se lhe agarrem ao casco os parasitas gastrópodes que proliferam naquelas águas?

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