“Bem-vindo ao base: o portal dos Contractos Públicos”
São as graciosas palavras de recepção para quem entra neste sítio.
São as graciosas palavras de recepção para quem entra neste sítio.
Como toda a gente anda a dizer que é nos contractos públicos, quer do governo quer das autarquias, que existe mais corrupção, o que até Maria José Morgado confirmou numa entrevista à televisão que eu bem ouvi, resolvi entrar por ali dentro para coscuvilhar.
Terá sido por acaso que deparei com um contracto para fornecimento de 9072 rolos de papel higiénico de folha dupla adjudicados pela Faculdade de Letras de Lisboa à Mundisan, em Setembro de 2008?
Se calhar foi.
Terá sido por acaso que deparei com um contracto para fornecimento de 9072 rolos de papel higiénico de folha dupla adjudicados pela Faculdade de Letras de Lisboa à Mundisan, em Setembro de 2008?
Se calhar foi.
E, já que aqui estou, dou-me a reparar com o preço: 5.806,08 (euros)
Não é difícil fazer uma pequena conta de cabeça para concluir que cada rolo custa a módica quantia de 60 cêntimos vírgula qualquer coisa.
Imediatamente dou comigo a vasculhar nos bolsos à procura do talão das compras que fiz ontem no super mercado. Por uma dúzia de rolos de folha dupla (não digo a marca por mor de não fazer publicidade gratuita) paguei 1,74 euros, o que representa (sai outra conta) cerca de 15 cêntimos.
Se pensarmos que para a compra de tal quantidade existe sempre um substancial desconto, poderíamos considerar que a Faculdade pagaria menos do que eu por cada rolo de papel higiénico. Pelo contrário pagou 4 vezes mais.
De cada vez que se ouve falar na necessidade de reduzir a despesa pública o pessoal estremece porque a solução passa sempre por reduzir os quadros de pessoal.
Talvez passe, e não passa por mais lado nenhum?
Será muito difícil fiscalizar este tipo de situações e punir os gestores responsáveis?
O tipo de função fisiológica que conduz a tal dispêndio não se pode evitar, por vezes até é difícil adiá-lo, mas devia processar-se do modo mais económico possível, fossem os rabos dos senhores doutores ou dos contínuos da Faculdade.
Hoje deu-me pra´qui!
A.M.
Não é difícil fazer uma pequena conta de cabeça para concluir que cada rolo custa a módica quantia de 60 cêntimos vírgula qualquer coisa.
Imediatamente dou comigo a vasculhar nos bolsos à procura do talão das compras que fiz ontem no super mercado. Por uma dúzia de rolos de folha dupla (não digo a marca por mor de não fazer publicidade gratuita) paguei 1,74 euros, o que representa (sai outra conta) cerca de 15 cêntimos.
Se pensarmos que para a compra de tal quantidade existe sempre um substancial desconto, poderíamos considerar que a Faculdade pagaria menos do que eu por cada rolo de papel higiénico. Pelo contrário pagou 4 vezes mais.
De cada vez que se ouve falar na necessidade de reduzir a despesa pública o pessoal estremece porque a solução passa sempre por reduzir os quadros de pessoal.
Talvez passe, e não passa por mais lado nenhum?
Será muito difícil fiscalizar este tipo de situações e punir os gestores responsáveis?
O tipo de função fisiológica que conduz a tal dispêndio não se pode evitar, por vezes até é difícil adiá-lo, mas devia processar-se do modo mais económico possível, fossem os rabos dos senhores doutores ou dos contínuos da Faculdade.
Hoje deu-me pra´qui!
A.M.
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