sábado, 8 de novembro de 2008

"Ortorrombiquidade"

Preferia que este lugar fosse mais calmo no que se refere a insultos e agressões e mais agitado no que respeita a troca de ideias e opiniões.
Mesmo que decida fazer um interregno e deixar de retribuir os “mimos” que me dirigem, lá sou citado outra e outra vez para receber um Óscar maldito.

Se não lhe ligo o homem parece que fica doido.
Podia ignorar-me, já lho pedi, mas não resiste e lá vem a provocaçãozinha.
Claro que devia sentir-me orgulhoso por não encontrar mais nada para criticar do que eu ser bufo por denunciá-lo ao SIS (quem admitirá) e comunatuga porque critico os amaricanos (não os americanos) e também mentiroso por razões que não consegue explicar direito e mais ainda por uma série de fantasias que só aquela sua rica cabecinha de minhoca* pode congeminar. E nem me daria ao trabalho de me referir a tal personalidade, esperançado que me (nos) deixasse em sossego, se não fosse ter dado agora em professor de português.
Só não é o cúmulo do descaramento porque o cúmulo tem fim e o descaramento é infinito.
Claro que vou novamente ser acusado de sarcasmo “reptício”, provocações e insultos indirectos, sem que tal advogado de defesa leve em conta que respondo a uma provocação maldosa e ordinária.
Não me ofendo com semelhante crítica dado que acreditando na evolução das espécies, tudo indica que em determinada etapa ondulávamos o corpo por esse chão fora para caçar alguma presa ou fugir de algum predador.
Não quero deixar de dizer-lhe, caro advogado, que o termo reptício não aparece nos nossos dicionários, fazendo parte, isso sim da palavra composta sub-reptício, que por sua vez significa fraudulento. Reptílico é o termo usado para indicar condição de réptil. Mas sabe-se lá o que o senhor pretendia dizer para além de tentar ofender-me?

Agora o amigo, o seu dilecto amigo e companheiro da cruzada que constantemente me chama mentiroso, desta vez, porque em qualquer altura que já nem me lembro, afirmei que o termo “porra” tinha, para além de outros significados em outros tantos contextos, também o de “pénis”, voltou a encontrar mais uma razão para realçar a minha tendência para a impostura.
E onde se baseia o douto conselheiro? No seu estupendo arquivo de duas prateleiras de livros que nunca abriu e de outros conjuntos imitações que servem para compor prateleiras vazias, assim a modos como o peru de plástico que o Bush andou a passear numa travessa pelo Natal no meio dos marines.

Num texto de três linhas são três bujardas: “palmatora, quizer e perciso.
À média de um por linha se não contar com a acentuação, coisa que não costumo contabilizar porque os teclados amaricanos não a usam, embora este pareça ter uma semeadora que no final do trabalho atira aleatoriamente sobre o mesmo um punhado de graves agudos e circunflexos. Alguns ficam no sítio certo.

Quanto à “porra”.
É uma palavra de baixo calão, um palavrão.
Usa-se para tudo e para nada:
- Isto é uma porra!
- Não percebo nada desta porra!
- Agora a porra do motor não trabalha!
- A porra da torneira não deita água!
Funciona como exclamação ou interjeição.
Porra, de origem obscura, era o nome de uma clava, espécie de pau curto, com cabeça, ou peça semelhante de ferro; cacete; barra.
Cantanheda relata em História da Índia, VI, cap. 46, pg.101, ” e um mouro lhe deu com uma porra de ferro na cabeça com que o deitou, muito ferido, do cavalo abaixo”.
Modernamente porra é um plebeísmo obsceno; o mesmo que pénis.
Estes elementos foram retirados do dicionário De Morais, pag.530 do vol. 8.

Porra ainda tem outros significados no Brasil, mas não me vou alongar porque só pretendia informar que normalmente não afirmo coisas à toa e tenho por hábito, quando erro, retratar-me e pedir desculpa.

Resta-me ainda acrescentar, depois de ter visto a última produção da mesma personalidade, bufando por tudo quanto é poro, contra aqueles que escrevem nos blogues uns dos outros para o criticar, que fui atacado por um impulso de retenção: eh pá, perdes o teu rico tempo!
Um fiveniks a criticar quem só usa um nick por causa da falta de espaço para propagandear o seu ódio a Portugal e aos portugueses? Não tem os cinco alqueires bem medidos. Só pode ser!

Isto digo eu, que só ocupo o espaço do meu nik e aproveito muito raramente a boleia do espaço de quem mo permite para debitar uma opinião que tanto pode ser uma crítica como um louvor.

Se Deus existe só pode proporcionar o paraíso a quem tem que aturar semelhante isso!!!
A.M.

* A minhoca não tem cabeça. É rabo nas extremidades.

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