domingo, 9 de dezembro de 2012

Há bocas que nunca deviam pronunciar "transparência


Miguel Relvas regressou à ribalta. Andou recolhido durante algum tempo por acreditar que o tempo, que tudo apaga, limparia da memória dos portugueses o caso da sua meteórica licenciatura.
As coisas não se passam assim. Se ele desaparecer, como Sócrates e deixar de aparecer em público, as pessoas deixarão de pensar e de falar do caso, mas regressando às pantalhas, imediatamente as pessoas recordarão o episódio.

Principalmente se vier dar lições de moral, como foi o caso, quando enaltece a transparência das privatizações que este governo está a fazer. Uma transparência muito embaciada como a da sua licenciatura.

Quem deve ter ficado muito aborrecido (eu ficaria) foi Fernando Seara, quando ouviu Miguel Relvas, a fazer propaganda à sua candidatura a Lisboa, enaltecendo a gestão feita na Câmara de Sintra (o que sabe ele que eu não sei?). Facilmente se apercebeu que aquela propaganda, emitida de uma fonte de água muito pouco transparente, iria tirar-lhe muitos votos.    
Agora, só o mediatismo dos seus comentários na TV em defesa do Benfica o pode salvar, mas o impedirá de concorrer à Câmara do Porto para todo o sempre.

1 comentário:

José Leite disse...

Ministro da propaganda?