quarta-feira, 16 de junho de 2010

Drogas

Se por acaso, um acaso meramente circunstancial, se procura reduzir a auto estima dos portugueses que circulam por este espaço, divulgando os consumos de álcool no nosso país, não posso deixar de realçar alguns aspectos que, como medida profilática podem atenuar o mal estar dos portugueses.

Se com o mal dos outros todos podem, segundo um dito popular, a verdade é que o conhecimento de que não estamos sós no que respeita aos índices negativos, tem o mesmo efeito que o Voltaren numa dor provocada pelo desgaste de uma qualquer vértebra lombar.

Os níveis de consumo de álcool na Europa Ocidental ultrapassam os do resto do mundo.

Os níveis de consumo na Europa de Leste são substancialmente mais baixos.

O consumo nacional desceu de 12, 9 litros de álcool puro por pessoa/ano em 1990 para 9,7 em 2002.

Apesar disso continuamos acima da média dos países da União Europeia que é de 8,06

Piores do que nós estão:

Luxemburgo – 11,9

Hungria – 11,1

Irlanda – 10,8

Alemanha – 10,4

França – 10,3

Estes são os factos!

Por isso, meus amigos, não fiquem confrangidos, por nos chamarem alcoólicos.

Ainda temos que beber mais uns copos para ficarmos ao nível da Alemanha, ela mesma, que marca o ritmo de desenvolvimento da Europa.

Mas onde estamos muito atrasados é na passa, na erva e na seringa.

Nestas áreas estamos a consumir muito menos do que em países que ingerem menos álcool, mas que estão em primeiro lugar no consumo de outras drogas.

Mais leves?

Mais pesadas?

DROGAS!

A.M

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