Meter no mesmo saco o Estado e o Povo Português por não tratarem bem os antigos combatentes é uma incorrecção histórica.
O Estado é directamente responsável pela falta de atenção e mesmo de algumas desconsiderações que ao longo dos anos os antigos combatentes sofreram e é indirectamente responsável porque pela sua ausência e negligência não promoveu o reconhecimento que o País lhes deve.
Por outro lado o pedido de eliminação entre bons e maus soldados, feito por um historiador/sociólogo, no tempo e no modo como foi feito, não pode significar o branqueamento dos crimes da guerra colonial.
Quando pensava dizer qualquer coisa sobre a intervenção de António Barreto neste dia 10 de Junho, fui surpreendido pela edição especial do noticiário da SIC.
Ao tomar conhecimento da vida de João Sabadino Portugal e do seu regresso a casa quarenta e tal anos depois, desisti de abordar o massacre da Baixa do Cassanje em 1961.
A história de João Sabadino tirou-me a vontade de remexer no passado.
Por agora.
A.M.
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