sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sobre a amizade - Uma curta reflexão

Nunca me passou pela cabeça pegar numa picareta e numa pá e desatar a cavar à procura de amigos. E conhecendo a lenda de Diógenes também não vou de lanterna acesa em pleno dia à procura deles. Não uso armadilhas para os caçar ao virar da esquina, nem possuo, sequer, qualquer manual que me ensine a conquistá-los.

A amizade é sempre espontânea. Solidifica-se com o tempo. É um afecto que não está sujeito a vicissitudes. A franqueza, lealdade, confiança e compreensão estão sempre presentes, mesmo entre pessoas de temperamentos, culturas e opiniões diferentes.

A amizade, contudo, muito dificilmente escapa à poluição de sentimentos.

Numa tentativa para esclarecer algumas dúvidas que possam existir no espírito dos residentes deste espaço que tive o enorme prazer de contactar pessoalmente distingo uma das seguintes citações:

De Lincoln: “Amigo é um homem que tem os mesmos inimigos que nós.”

De H. Hubbard: “É uma pessoa que nos conhece a fundo e que, apesar disso, nos estima.”

Creio que a conduta que tenho usado desde que entrei neste espaço desvendará facilmente que discordo de Lincoln e apoio com energia a definição de Hubbard.

A.M.

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