![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLAN9rOhXLo07gJb9SMDrPeSZPOx46bN_tNYCNNoyvtKml_2VnlcreCyzdIJ9gzl6r73zXcI-9ecHqpa9fKVtX6p9ThvX_3bow-FJgrbi9yzuwWhAVie8woDYxe8NSFvLSK7ghNO7kJMHN/s400/BUGALHOS_2.jpg)
Mas o tempo por vezes prega a partida como neste domingo que amanheceu muito enevoado e até já caíram alguns salpicos do céu.
O melhor é ficar em casa e procurar ocupar o tempo mesmo que seja com uma qualquer futilidade. Mas com quê? Enquanto se pensa folheia-se distraidamente um livro que estava ali mesmo à mão de semear. Olha! É do Guimarães Rosa.
E lá dispara a memória, através da via principal, passando em catadupa as impressões, sentimentos e sensações que a sua leitura me provocou. Mas aparecem desvios na linha, os ramais, que nos conduzem para lugares bem diferentes.
Em “A simples e exacta história do burrinho do comandante” Guimarães Rosa escreve:
“o senhor pode às vezes distinguir alhos de bugalhos, e tassalhos de borralhos e vergalhos de chanfalhos, e mangalhos … Mas, e o vice-versa?
Foi nesse momento que saí da via principal e vim parar ao “Blogues do Leitor” onde a confusão entre alhos e bugalhos (já aqui tratada) continua a ser prática corrente.
Mas que seria de nós todos se não existisse confusão?
Não total, não o caos, mas a suficiente para não morrermos de tédio.
Um bom resto de domingo, per tutti,
Con un abbraccio,
A.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário