Pelo menos duas notícias nos jornais da manhã desta quarta-feira de Julho recolocam a corrupção no centro das nossas principais preocupações.
Refiro-me ao milhão de euros de luvas que uma investigação dada como concluída pela PJ se sumiu não sem deixar um largo rastro – 52 arguidos.
O problema parece envolver um partido político, que terá beneficiado com algumas “migalhas”, o que, a confirmar-se, revela o enorme sofisma dos partidos na elaboração do diploma do financiamento partidário.
Também o Tribunal Constitucional condenou Mário de Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde e o ex-vice-presidente a reporem 20 mil euros que teriam sido pagos indevidamente a dois ex-funcionários.
Se menciono este caso em que parece não haver indício de dolo é devido às declarações de Mário de Almeida, em que revelando não ter concordado com o TC acrescenta que são inúmeros os casos semelhantes “em empresas públicas, autarquias e outros órgãos do Estado”.
Claro que este tipo de argumentação não justifica estes actos pelo que se trata de uma acusação que deve ser investigada e punidos os responsáveis.
Uma outra notícia conta-nos que a Infarmed detectou “indícios de burla e falsificação de documentos” de que terá resultado um substancial agravamento dos custos com o SNS.
Entretanto um dos assaltantes do BES de Campolide, em Lisboa, foi já julgado e condenado a 11 anos de prisão. Cerca de dez meses depois ( e já foi muito tempo) este caso foi encerrado.
Mas os crimes de “colarinho branco” ou não são investigados e julgados ou então arrastam-se nos tribunais durante anos até à sua prescrição.
Será preciso dar exemplos?
Uma vez por outra lá vai um parar à choça, para servir de exemplo.
Um deles sei eu que acorda todos os dias a gritar:
- Qu’é dele os outros?
A.M.
Refiro-me ao milhão de euros de luvas que uma investigação dada como concluída pela PJ se sumiu não sem deixar um largo rastro – 52 arguidos.
O problema parece envolver um partido político, que terá beneficiado com algumas “migalhas”, o que, a confirmar-se, revela o enorme sofisma dos partidos na elaboração do diploma do financiamento partidário.
Também o Tribunal Constitucional condenou Mário de Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde e o ex-vice-presidente a reporem 20 mil euros que teriam sido pagos indevidamente a dois ex-funcionários.
Se menciono este caso em que parece não haver indício de dolo é devido às declarações de Mário de Almeida, em que revelando não ter concordado com o TC acrescenta que são inúmeros os casos semelhantes “em empresas públicas, autarquias e outros órgãos do Estado”.
Claro que este tipo de argumentação não justifica estes actos pelo que se trata de uma acusação que deve ser investigada e punidos os responsáveis.
Uma outra notícia conta-nos que a Infarmed detectou “indícios de burla e falsificação de documentos” de que terá resultado um substancial agravamento dos custos com o SNS.
Entretanto um dos assaltantes do BES de Campolide, em Lisboa, foi já julgado e condenado a 11 anos de prisão. Cerca de dez meses depois ( e já foi muito tempo) este caso foi encerrado.
Mas os crimes de “colarinho branco” ou não são investigados e julgados ou então arrastam-se nos tribunais durante anos até à sua prescrição.
Será preciso dar exemplos?
Uma vez por outra lá vai um parar à choça, para servir de exemplo.
Um deles sei eu que acorda todos os dias a gritar:
- Qu’é dele os outros?
A.M.
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