Por cima de nós existem quatro apartamentos ocupados por outros tantos comentadores residentes. Creio que por morarem num andar superior e terem um estatuto diferente normalmente ninguém os critica. Lá, por cima de nós, não há atropelos. Cada um tem o seu próprio espaço onde uma crónica espera pacientemente que apareça outra do seu dono para lhe dar lugar. Por vezes tem de esperar 15 dias ou mais.
Dizer que ninguém comenta é exagero. Já detectei pelo menos duas observações dirigidas à mesma pessoa. Uma é minha, invadiu espaço alheio e agora depois de a ler não sei porque razão lá foi parar e nem sequer consigo lembrar-me a quem era dirigida.
Deve ter sido um daqueles tremeliques digitais da malta de 70. Setenta anos no pelo quero eu dizer.
O outro comentário, foi feito de fora para dentro, assim do tipo dos canídeos que me ladram às canelas lá de dentro dos quintais quando passo na rua para ir à praça comprar carapau de tamanho médio já que o grande me faz lembrar o JU-52 (gê-u) , terminologia usada na aviação quando nos referíamos ao Junker.
Esse comentário crítico foi feito a um post de Elmano Madaíl enviado especial aos EUA no seu blogue “Transatlântico”.
O comentador, que na altura torcia por MacCaine, entendeu que Madail estava a torcer por Obama, principalmente, creio eu, por causa da fotografia que acompanhava o texto.
Como é seu hábito, quando não concorda com alguma ideia, expressão, fotografia, telegrama ou fax símile atirou-se violentamente à figura.
Desta vez, segundo a teoria expressa, o nosso repórter era um grande nabo porque nem sequer sabia como fazer uma fotografia mais clara. Eu, que até achei a fotografia com uma luminosidade excelente, pensei:
- Queres ver que para se ser um bom repórter só é preciso saber colocar as fotografias mais claras?
Vai daí, agarrei na dita fotografia e clarifiquei-a. Ou será aclarei-a? O melhor é dizer que a tornei mais clara e fica o problema resolvido.
Enfiei-a no photoshop e zás cá está ela toda clarinha.
Espero que me enviem o diploma de jornalista ou de repórter (tanto faz) na volta do correio.
Muito obrigado.
Dizer que ninguém comenta é exagero. Já detectei pelo menos duas observações dirigidas à mesma pessoa. Uma é minha, invadiu espaço alheio e agora depois de a ler não sei porque razão lá foi parar e nem sequer consigo lembrar-me a quem era dirigida.
Deve ter sido um daqueles tremeliques digitais da malta de 70. Setenta anos no pelo quero eu dizer.
O outro comentário, foi feito de fora para dentro, assim do tipo dos canídeos que me ladram às canelas lá de dentro dos quintais quando passo na rua para ir à praça comprar carapau de tamanho médio já que o grande me faz lembrar o JU-52 (gê-u) , terminologia usada na aviação quando nos referíamos ao Junker.
Esse comentário crítico foi feito a um post de Elmano Madaíl enviado especial aos EUA no seu blogue “Transatlântico”.
O comentador, que na altura torcia por MacCaine, entendeu que Madail estava a torcer por Obama, principalmente, creio eu, por causa da fotografia que acompanhava o texto.
Como é seu hábito, quando não concorda com alguma ideia, expressão, fotografia, telegrama ou fax símile atirou-se violentamente à figura.
Desta vez, segundo a teoria expressa, o nosso repórter era um grande nabo porque nem sequer sabia como fazer uma fotografia mais clara. Eu, que até achei a fotografia com uma luminosidade excelente, pensei:
- Queres ver que para se ser um bom repórter só é preciso saber colocar as fotografias mais claras?
Vai daí, agarrei na dita fotografia e clarifiquei-a. Ou será aclarei-a? O melhor é dizer que a tornei mais clara e fica o problema resolvido.
Enfiei-a no photoshop e zás cá está ela toda clarinha.
Espero que me enviem o diploma de jornalista ou de repórter (tanto faz) na volta do correio.
Muito obrigado.
A.M
JU-52 - Digam lá se não parece um chicharro com asas.