domingo, 3 de novembro de 2013

John Kerry varre o lixo para debaixo do tapete.

     Temos que admitir que é uma operação muito difícil para este almeida.
    Só alguns papalvos, amigos de Kerry, que gostam de ser bafejados pelos ocidentais ventos, podem tentar engolir desculpas tão esfarrapadas.
    O Nuno Melo, por exemplo, vai mais longe, pois acha que todos os países beneficiam com o miserável ato de invadir a vida privada de toda a gente, pelo que em vez de criticarmos, devíamos agradecer. Caramba! O Nuno entende que ainda não recebeu uma carta cheia de esporos do antraz, porque os americanos velam por ele e por nós todos.  
    Afinal a culpa é do piloto automático. O piloto pilota alguma coisa: um barco, um avião, um automóvel, a que, pela mesma ordem, corresponde um marinheiro, um aviador e um automobilista. 
    Seguindo o raciocínio, a este piloto corresponde um espião que, por ser automático, iliba os seus criadores de qualquer tipo de responsabilidade. Deste modo o espião automático, programado apenas com genes de paparazzi, resolveu por sua alta recriação espiar pessoas que não estavam na lista. Por este andar, este autêntico cyborg, qualquer dia dá em voyeurista e desata a espiar a Merkel na intimidade da sua casa de banho.
    E eu que sempre julguei que o chico espertismo era produto genuinamente português!?

 
 

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