Segundo indicações de diversas origens “música de
intervenção” pertence a uma categoria de canções de música popular de protesto
com o fim de chamar a atenção dos ouvintes para problemas de origem social ou política
que afetam a sociedade.
Este pensamento surge-me quando aparece um gajo (porra, já sei
que gajo é linguagem informal) a cantar a “Maria Tcha Tcha Tcha. Ainda eu
estava a pensar em que categoria havia de enquadrar este tipo de música, quando
outro manguelas de chapéu e casaco amarelos entra com “O canário já chegou”.
Não meus senhores, o protesto uníssono dos autores contra a
classificação de música pimba, tem a mais relevante justificação. Não gostam do
pimba, pronto! E de pumba? Seria preferível?
Agora, classifico eu, e não respondo a protestos a não ser
com uma ação judicial no lombo!
Passo a chamar-lhe música interventiva. Que, podendo ser
encomendada e certamente apoiada, intervém nos media para alhear os cidadãos das
negras nuvens que pairam sobre as suas cabeças (mesmo das carecas como a minha)
e que anunciadas pelo boletim “passoano” ameaçam encharcar-nos os ossos até à
medula.
Levem-me lá a merda dos 10% de pensão mas não me torturem
mais com esta porcaria de música. As miúdas de saia curta e pernas gorduchas
que saltitam e se bamboleiam no palco, essas, podem ficar… sempre distraem os
velhinhos babados.Nota: Que me desculpem os irmãos brasileiros, mas a “Maria Tcha Tcha Tcha” é obra vossa.
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