sábado, 14 de setembro de 2013

Mas qual crise?


Segundo indicações de diversas origens “música de intervenção” pertence a uma categoria de canções de música popular de protesto com o fim de chamar a atenção dos ouvintes para problemas de origem social ou política que afetam a sociedade.
Este pensamento surge-me quando aparece um gajo (porra, já sei que gajo é linguagem informal) a cantar a “Maria Tcha Tcha Tcha. Ainda eu estava a pensar em que categoria havia de enquadrar este tipo de música, quando outro manguelas de chapéu e casaco amarelos entra com “O canário já chegou”.

Não meus senhores, o protesto uníssono dos autores contra a classificação de música pimba, tem a mais relevante justificação. Não gostam do pimba, pronto! E de pumba? Seria preferível?
Agora, classifico eu, e não respondo a protestos a não ser com uma ação judicial no lombo!

Passo a chamar-lhe música interventiva. Que, podendo ser encomendada e certamente apoiada, intervém nos media para alhear os cidadãos das negras nuvens que pairam sobre as suas cabeças (mesmo das carecas como a minha) e que anunciadas pelo boletim “passoano” ameaçam encharcar-nos os ossos até à medula.
Levem-me lá a merda dos 10% de pensão mas não me torturem mais com esta porcaria de música. As miúdas de saia curta e pernas gorduchas que saltitam e se bamboleiam no palco, essas, podem ficar… sempre distraem os velhinhos babados.
Nota: Que me desculpem os irmãos brasileiros, mas a “Maria Tcha Tcha Tcha” é obra vossa.

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