A principal caraterística
das “Chain letters” é a corrente começar a saturar-se e recebermos catadupas da
mesma mensagem durante algum tempo.
Uma das que
me caiu no goto é aquela que aponta para uma revisão da constituição no sentido
de tornar os deputados mais parecidos com o cidadão normal, que paga os seus
impostos, que não beneficia de seguros de saúde, nem de senhas para o almoço,
nem subsídios de deslocamento e de transporte, nem exíguos tempos para a
reforma, nem subsídios de reinserção, nem tão pouco de imunidade parlamentar
para fugir às falcatruas em que se mete.Contudo os ovos são colocados na chocadeira antes da tomada de posse que se segue a uma eleição legislativa.
A norma
número 1 era atribuir ao PR o dever (não o direito) de demitir o governo que
não cumpre com as promessas que badalou durante as campanhas eleitorais.
Houvesse algum meio de responsabilizar quem andou a enganar os eleitores para conquistar
o poder e não duvido que a cotação que o povo faz da política e dos políticos,
nunca teria descido tão baixo.
Devia haver
uma lei das compatibilidades simples, compreensível, que não deixasse fendas
por onde passa o grosso dos oportunistas. Também seria imprescindível que a lei
que obriga os titulares de cargos públicos a fazer declarações de património e rendimentos
fosse devidamente fiscalizada e não existisse apenas para inglês ver. Seria muito
fácil com os meios que a informática dispõe para fazer cruzamento de dados se o
sigilo bancário não fosse um tabu para todas as assembleias legislativas… e
constituintes, também.O argumento da defesa da privacidade tem o leve odor da defesa da ilegalidade.
Diz o povo:
Quem não deve não teme!
Sem comentários:
Enviar um comentário