A notícia:
Patrões não aceitam que trabalhadores levem fundo se saírem.
Só não me escangalhei todo a rir porque o caso não é para brincadeiras.
O assunto é sério e merece reflexão.
1 – Mesmo que os patrões aceitem sem reservas pagar 1% sobre o salário e diuturnidades dos trabalhadores ao seu serviço, essa despesa passará a fazer parte do custo final do produto. Mais tarde ou mais cedo o empresário será ressarcido: Condicionando o salário do seu empregado em ajustes futuros, aumentando o preço do produto final, ou as duas coisas ao mesmo tempo.
2 – Mas a parte caricatural pode resumir-se à resposta a esta pergunta:
Qual o número de trabalhadores despedidos por ano e qual o número dos que se despedem?
No contexto económico em que nos encontramos, com mais de 600 mil desempregados quantos trabalhadores se despediram das suas empresas?
Todos? Metade? Dez por cento? Talvez nem um por cento.
Ora informem-nos lá desse número, já que têm sempre as estatísticas em dia.
Nesse altura todo o país vai rir a bandeiras despregadas!
Nota: Segue o meu pedido de desculpas ao cartonista Nani que em "Vereda" produz os seus sugestivos "bonecos".
A.M.
1 comentário:
19 Horas - Carregal do Sado - empresa de confecções - processo de insolvência - 100 trabalhadores encontraram os portões fechados.
Algum deles se despediu de livre vontade antes do "golpe"?
A.M.
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