Trindade Coelho um escritor português com algum mérito, distinguiu-se
no conto rústico por mor da sua infância passada em terras transmontanas. Também
escrevia crónicas para jornais de província e até para o “Jornal da Manhã” do
Porto e o “Diário Ilustrado” de Lisboa.
Formado em direito pela Universidade de Coimbra exerceu
advocacia e fez vários concursos para a magistratura onde entrou, segundo ele
próprio escreve, pela mão de Camilo Castelo Branco.
Foi ao ler o seu conto “Idílio Rústico” que deparei no prefácio com a transcrição do seu agradecimento a Camilo:
“Mas um dia de manhã recebo uma carta de Camilo Castelo Branco, o grande escritor, que eu nunca tinha visto, nem ele a mim: dizia-me que vira nos jornais que eu fora a concurso, e que escrevera ao ministro, pedindo-lhe que me despachasse!
Caí das nuvens! Mas daí a poucos dias estava efetivamente despachado delegado do Procurador Régio do Sabugal, e eu ia ao Minho visitar o grande escritor, vê-lo pela primeira vez (primeira e última) e beijar-lhe as mãos pelo seu grande favor”.
Foi ao ler o seu conto “Idílio Rústico” que deparei no prefácio com a transcrição do seu agradecimento a Camilo:
“Mas um dia de manhã recebo uma carta de Camilo Castelo Branco, o grande escritor, que eu nunca tinha visto, nem ele a mim: dizia-me que vira nos jornais que eu fora a concurso, e que escrevera ao ministro, pedindo-lhe que me despachasse!
Caí das nuvens! Mas daí a poucos dias estava efetivamente despachado delegado do Procurador Régio do Sabugal, e eu ia ao Minho visitar o grande escritor, vê-lo pela primeira vez (primeira e última) e beijar-lhe as mãos pelo seu grande favor”.
“Put in a good Word” é uma coisa que antigamente até se
confessava publicamente.
Porque será que hoje se esconde?
Porque será que hoje se esconde?
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