A lei de
limitação de mandatos é um aborto disforme parido não se sabe onde nem por
quem! A mãe só pode ser uma mas creio que deve ter um número enorme de pais!
Uma lei que origina
sentenças diferentes ditadas por diversos tribunais de norte a sul do país,
adaptando-se aos interesses partidários instalados, devia ser rasgada, queimada
ou, dada a crise, cortada aos quadrados e pendurada em todas as divisões do
país com 2, 5 metros quadrados, ao lado do vaso sanitário.
Não acredito
no céu como um limite porque sei a razão da sua cor, não acredito em almas nem
deste mundo nem do outro porque não são coloridas, tão pouco em espíritos santos.
A não ser que sejam de orelha, como está bem de ver.
Todavia,
sabendo que na jurisprudência se diz existir um espírito em cada lei, que deve
ser considerado para a interpretação correta da mesma e no caso em análise não
aparece ninguém a procurá-lo (ao espírito), começo a acreditar que é tudo uma
grande balela.Se o “de” (indeterminado) e o “da” (determinante) justificam a pequena dúvida sobre se me posso candidatar aqui ou em Marte depois de três mandatos na Cochinchina, convinha esclarecer a situação e procurar junto dos “feitores” o tal espírito de que se fala.
A não ser
que a lei tenha caído do céu aos trambolhões...!
Nota: E como se pode verificar pelos recursos e mais recursos que chegam aos tribunais, há cidadãos ansiosos por serem úteis ao seu país, servirem a comunidade, mesmo que para isso tenham que sacrificar a sua vida pessoal e familiar.
Esta lei, que limita os mandatos, é infamante!
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