quinta-feira, 15 de agosto de 2013

E se os mandatássemos todos para um quarto escuro?


A lei de limitação de mandatos é um aborto disforme parido não se sabe onde nem por quem! A mãe só pode ser uma mas creio que deve ter um número enorme de pais!
Uma lei que origina sentenças diferentes ditadas por diversos tribunais de norte a sul do país, adaptando-se aos interesses partidários instalados, devia ser rasgada, queimada ou, dada a crise, cortada aos quadrados e pendurada em todas as divisões do país com 2, 5 metros quadrados, ao lado do vaso sanitário.

Não acredito no céu como um limite porque sei a razão da sua cor, não acredito em almas nem deste mundo nem do outro porque não são coloridas, tão pouco em espíritos santos. A não ser que sejam de orelha, como está bem de ver.
Todavia, sabendo que na jurisprudência se diz existir um espírito em cada lei, que deve ser considerado para a interpretação correta da mesma e no caso em análise não aparece ninguém a procurá-lo (ao espírito), começo a acreditar que é tudo uma grande balela.

Se o “de” (indeterminado) e o “da” (determinante) justificam a pequena dúvida sobre se me posso candidatar aqui ou em Marte depois de três mandatos na Cochinchina, convinha esclarecer a situação e procurar junto dos “feitores” o tal espírito de que se fala.

A não ser que a lei tenha caído do céu aos trambolhões...!
Nota: E como se pode verificar pelos recursos e mais recursos que chegam aos tribunais, há cidadãos ansiosos por serem úteis ao seu país, servirem a comunidade, mesmo que para isso tenham que sacrificar a sua vida pessoal e familiar. 
Esta lei, que limita os mandatos, é infamante! 
 

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