Ser obrigado, em nome da austeridade a:
Entregar a casa ao banco credor
Tirar o filho da faculdade...
Entregar a casa ao banco credor
Tirar o filho da faculdade...
Deixar de comprar o jornal
Controlar obsessivamente o consumo da água e da eletricidade
Arrumar na arrecadação os aquecedores a gás
Pedir ajuda à família para pagar a amortização de um empréstimo
Explicar ao filho porque lhe cortamos o consumo dos refrigerantes
Ver o dinheiro da poupança a esvair-se para acudir a despesas inesperadas
Racionar o pão, o leite e a fruta
Diminuir a mesada do filho,
Só é suportável para quem conhece e valoriza problemas muito mais graves, como:
Perder o emprego
Dormir dentro do carro com os filhos porque foi despejado
Mendigar ajuda aos vizinhos para alimentar os filhos
Não ter dinheiro para pagar os medicamentos na farmácia
Mandar os filhos para a escola sem pequeno-almoço
Mendigar apoio social para o funeral do velho pai
Almoçar na “sopa dos pobres”
Não jantar
Uns e outros, contudo, interrogam-se e revoltam-se por saber que há gente (gente?) que:
Não paga impostos sobre uma parte dos seus proventos
Recebem um avultado subsídio anual de habitação isento de tributação
Deslocam-se em carros de alta gama pagos pelo erário público
Recebem ajudas de custo para se deslocarem para o local em que trabalham (trabalham?)
Têm senhas de refeição
Telemóvel
Cartões de crédito,
Etc…
Desabafo da minha Avó Maria:
- Vão roubar para o pinhal da Azambuja!
Controlar obsessivamente o consumo da água e da eletricidade
Arrumar na arrecadação os aquecedores a gás
Pedir ajuda à família para pagar a amortização de um empréstimo
Explicar ao filho porque lhe cortamos o consumo dos refrigerantes
Ver o dinheiro da poupança a esvair-se para acudir a despesas inesperadas
Racionar o pão, o leite e a fruta
Diminuir a mesada do filho,
Só é suportável para quem conhece e valoriza problemas muito mais graves, como:
Perder o emprego
Dormir dentro do carro com os filhos porque foi despejado
Mendigar ajuda aos vizinhos para alimentar os filhos
Não ter dinheiro para pagar os medicamentos na farmácia
Mandar os filhos para a escola sem pequeno-almoço
Mendigar apoio social para o funeral do velho pai
Almoçar na “sopa dos pobres”
Não jantar
Uns e outros, contudo, interrogam-se e revoltam-se por saber que há gente (gente?) que:
Não paga impostos sobre uma parte dos seus proventos
Recebem um avultado subsídio anual de habitação isento de tributação
Deslocam-se em carros de alta gama pagos pelo erário público
Recebem ajudas de custo para se deslocarem para o local em que trabalham (trabalham?)
Têm senhas de refeição
Telemóvel
Cartões de crédito,
Etc…
Desabafo da minha Avó Maria:
- Vão roubar para o pinhal da Azambuja!