sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Homenagem

As Forças Armadas Portuguesas têm sido alvo de muitas críticas.Poderiam e deveriam ser críticas construtivas no sentido de melhorar e rentabilizar o seu funcionamento, particularmente em tempos de paz, já que quando necessitam dela para andar aos tiros é suportada e até elogiada pela sua eficácia e empenhamento nas missões que lhe são confiadas.
No tempo dos fogos, alguns maldizentes militantes, ouvi eu, que até já estou a ficar mouco, que os tropas deviam ir combatê-los em vez de ficar a dormir nos quartéis. Sou da mesma opinião, quanto de forma planeada e organizada se formarem sapadores bombeiros no interior das forças armadas. Caso contrário corre-se o risco de acontecer o mesmo que em 1966 na Serra de Sintra onde morreram 25 militares do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1, sedeado em Queluz, enviados, sem a devida preparação e desenquadrados do comando operacional do combate àquele incêndio.
A memória é curta para muita gente que cega pelo desejo de se evidenciar semeia opiniões sem cuidar da sua exequibilidade, algumas vezes desconsiderando e ofendendo os agentes envolvidos, no caso em apreço – os militares.
Não acredito que o destino de cada um esteja determinado por qualquer vidente omnipotente, e portanto também não creio que qualquer maldição que eu lance sobre alguém se concretize.
Mas ao saber do drama de Caxinas e de quem contribuiu para resgatar da morte todos os pescadores naufragados há 3 dias, só me apetece rogar uma praga:
Que qualquer desses críticos se veja perdido no mar com o barco metendo água belas brechas do casco, quando já não houver uma esquadra 751 que fazendo jus ao seu lema “Para que outros vivam”, os vá salvar!
Como vingança, amanhã quando for beber a bica e passar pelo contentor do lixo, vou desfazer-me do “Equador”.
A.M

3 comentários:

José Leite disse...

Mas o coitado do «Equador» não tem culpa nenhuma... que maldade!
Parece que regressamos ao santo ofício quando se queimavam livros impuros.

Meu caro, nós temos direito ao dislate. Todos temos dias de trigo e outros de joio. Há dias para todos os gostos...

Um grande abraço do

Rouxinol de Bernardim

durindana disse...

Claro que o Equador não sai do seu sítio e eu bem sei onde ele se encontra que já o atravessei duas vezes... e nota-se a diferença na pele.
Agora este “Equador” deitado no contentor do lixo tem a única finalidade de identificar o autor dos "dislates" que pelo que tenho observado é mais atreito aos dias de joio do que aos de trigo, quando fala dos militares. Não sei se o pai, empoleirado numa árvore no Largo do Carmo no dia 25, seria da mesma opinião. Duvido!
O livro, o "Equador" continua na sua estante e ninguém o vai queimar, muito menos eu que até possuo a Bíblia que consulto algumas vezes para confirmar se é verdade que a cobra só não tem pernas depois que foi condenada a andar rastejando por conduzir o Adão para a macã.
António Nobre pediu um dia a Raúl Brandão uma Bíblia emprestada.
- Para que quer você uma Bíblia?
-Para me servir de almofada quando estiver no caixão – respondeu o poeta.
Para mim tanto me faz que me coloquem almofada de sumaúma como almofada de pregos… no ataúde… claro está.
Desculpe a brincadeira.
Tudo bem?
Um abraço amigo
A.M.

José Leite disse...

Essa da almofada é boa!
Precisamos tanto de uma. Financeira, claro.
Talvez a bíblia, apesar de algumas coisas pouco coerentes, seja uma solução; a justiça social, a igualdade, a fraternidade, estão lá, ainda que nem todos façam uma leitura correta...

Estes mercados financeiros e a política macroeconómica actualmente vigente precisam de uma vassourada. Venha o chicote de J.C. e expulse os vendilhões!!!