No espaço reservado ao correio dos leitores leio este preâmbulo de um comentário ali feito:
“Não estou formalmente nem afectivamente ligado a qualquer partido político.”
Creio que a finalidade primeira, senão única, é abonar a “sentença” que vai ser proferida.
A opinião de um independente tem muito mais peso, seja qual for o partido em que vai “malhar”. Né?
No caso em apreço, apenas se refere aos partidos que se têm alternado no poder, defendendo um e atacando o outro.
A certa altura referindo-se a um ex-ministro do PS, elucida:
“Esqueceu-se do (des)Governo do qual fez parte assinou um acordo de austeridade com a troika?!...”
Este tipo de artifício é muito usado nos meios políticos.
Por exemplo:
Quando o PS ganha as eleições não deixa de se desculpar com o estado em que o PSD deixou o país para justificar as medidas gravosas que é obrigado a tomar.
Por sua vez o PSD tem, habitualmente, feito o mesmo.
Desta vez virou-se o disco:
Em vez das desculpas com o estado em que o PS deixou as contas públicas dizem:
- Não nos vamos desculpar com a situação que viemos encontrar.
O que pensa a populaça?
Assim, sim! Assim é que é! Nada de desculpas.
Toca a trabalhar!
A.M.
Nota: Pulido Valente voltou hoje a usar o termo “populaça” na sua crónica. Ai, como eu gosto desta expressão – populaça!
1 comentário:
Por falar em trabalhar: Os anexos já estão arrumados? E o almocinho está a andar?
Por minha parte, já tenho o frango de tomatada a apurar, mas estou indeciso entre um arrozinho branco ou esparguete c/ legumes para acompanhar. Fartei-me de procurar rebentos de soja alemães e sementes inglesas, mas não há...
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