domingo, 15 de dezembro de 2013

Menos Estado


A história já é velha! O que se propõe é “menos estado”. O que se oferece aos cidadãos é a promessa de menos impostos em troca de “menos estado”.
Claro que o cidadão comum de dois, de fome e de frio, está tramado: já não pagava impostos e perderá algum do apoio social que o Estado, liberto da função de se meter onde não é chamado ainda lhe prestaria.
Alguns apaniguados dos mentores desta proposta, que, sem rosto, manobram em sombrias catacumbas engendrando processos e sistemas que mantenham o seu “status quo”, quando não melhorá-lo, circulam por aí, e os seus textos e as suas vozes matraqueiam o nosso cérebro, de tal modo e com tanta insistência, que muitos cidadãos “comprarão bilhete para viajar neste comboio”.

Se por acaso ainda acreditarem que “menos estado” significa menos ministérios, menos secretarias de estado, menos assessorias, menos secretarias, desiludam-se! Essa é a parte do estado, que corresponde à parte do corpo onde a gordura se acumula com mais facilidade – na barriga.

Onde é que o Estado precisa de emagrecer? Nas despesas com a saúde (não com a sua), nas despesas com a educação, nas verbas que despende para os desempregados, nos salários e nas pensões.

Um dia destes o Chefe de Estado acorda e não há Estado!
Ou então, o Estado está reduzido a um Ministério de Interior que engordará substancialmente em pessoal e equipamento que garanta a paz social para a para sossego e o sono desta cambada de parasitas.

Mas porque razão acabaram com o DDT?!!

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