quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O REGABOFE


 Surpreso, leio o título sobre a festa do Pontal no “Público”: Passos promete para 2013 o fim da recessão, mas não o do “regabofe”.
Leio outra vez. Não há dúvida: o regabofe vai continuar. O determinante da adversativa refere-se ao “fim” da oração principal; não encontro outra explicação.
Ainda admiti que o regabofe que ele prometia continuar se referisse à festa do Pontal, dado que ali sim, pelas imagens recolhidas é uma festa em que se come à farta.
Ataquei, então, o corpo da notícia e verifiquei que Passos estava inocente. O que ele disse foi diferente: “Ainda há quem pense que, passada a crise, o regabofe pode voltar”.
Afinal foi o jornalista responsável que elaborou aquele título. Devia ter mais cuidado para a próxima.
Afinal a que regabofe se referirá o nosso PM? Se o regabofe não volta é porque já foi de malas aviadas pela porta fora. E se não volta será que assistimos à última festa do Pontal?
Ou será um regabofe eu poder comer dois carapaus assados quando devia comer só um?

3 comentários:

Carlos disse...

Regabofe, pois! Com que então, "dois carapaus"!!!??? Hoje tive que me limitar a comer pregado (pequeno), que estava a € 2,34, enquanto o carapau estava a 5,63. Quem quer "capturado no Atlântico nordeste" paga-o!
A propósito: o meu dizia "aquicultura". Onde raio fica isso???

durindana disse...

Creio que é o mesmo que aquacultura, embora fique a ideia que se a cultura não fosse mesmo aí mas sim ao lado, seria alicultura, digo eu, que algo arredado da "vida social" vou perdendo o contacto com os amigos.

Carlos disse...

Agora me lembro... Uma notícia sobre um empreendimento em Mira... Fica a cerca de 50 kms. É alicultura, sem margem para dúvidas!
Também me lembrei das secas de carapau na Nazaré. Nunca provei; fiquei-me pelas sardinhas e pelos pastéis do Gordo do Sítio.