sexta-feira, 4 de maio de 2012

O perigo da interpretação especulativa


Onde é que estavas no 25 de Abril, perguntava o jornalista ao entrevistado.
Todos sabiam! Todos se lembravam perfeitamente do que estavam a fazer naquele momento.
Eu, porque a memória ainda não me atraiçoou, a não ser em pequenas coisas como por exemplo esquecer-me de comprar as cenouras que a minha mulher me pediu logo de manhã, também me lembro muito bem que naquela altura estava a dormir. Tinha...
que me levantar cedo porque o relógio de ponto daquela multinacional, registava diariamente todos os minutos de atraso e ao perfazer a bonita mas irregular soma de 7 horas e 33 minutos, deduzia automaticamente um dia de salário. Acho que só soube, quando esbaforido cheguei à fábrica. Eram precisamente sete horas e logo fui informado pelos meus amigos, que sofrem de insónias, do que tinha acontecido naquela noite.
Mas onde estava eu em 1920. Creio que uma parte estava num rapaz de 10 anos e outra numa miúda de 5 anos, que sem conhecerem o futuro, acabariam por se encontrar muito mais tarde e produzir a linda peça que eu sou.
Entretanto, nessa década, fugindo dos bolcheviques, Ayn Rand chegava aos Estados Unidos e além de outras atividades, como escritora e dramaturga, desenvolveu uma linha de pensamento filosófico que apelidou de objetivismo, e cujos pensamentos são hoje usados por toda a larga banda que cobre espetro político, para interpretar a seu favor as ideias expressas por Ayn Rand.
Uma delas é esta:
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. Alguns dizem que ela falava com conhecimento de causa porque tinha fugido dos comunistas, outros dizem que ela tinha em mente o modelo capitalista de desenvolvimento do país que a acolheu.
Na verdade, passados que são cerca de 100 anos, eu, que tenho a mania de ser objetivo, gostava que me ajudassem a analisar este princípio produzido pela mesma autora:
Todo o indivíduo tem direito de viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele”.
Está tudo explicado!
A prova está na sociedade atual!
Quem foi que disse que temos de ser mais solidários?

7 comentários:

durindana disse...

Na verdade existe uma dor algures.
Impossível saber onde nasce e onde vive. É uma incógnita insondável e não identificável.
Enfiado na toca, dedica-se exclusivamente à produção de interpelações palermas e sem qualquer sentido,de que se alimenta vorazmente. Não lhe serve uma sopinha ou um carapau frito para repor as calorias necessárias que lhe permitem fazer quilómetros atrás daqueles que elegeu como inimigos.
Pobre diabo!
Um dia destes quando tiver, como qualquer mortal, de prestar contas ao Criador, o que encontrará no bornal que o possa enaltecer aos olhos do Todo Poderoso?
Nada. Rien de rien!

Ah! Pois! Obrigado pela oportunidade de fazer o meu desabafo.
A.M.
PS - Estou vacinado contra todas as doenças, meu caro.

durindana disse...

Você, meu caro, é estúpido que nem uma porta de ferro com duas trancas!
O Todo Poderoso é seu e não meu!
Quem tem que responder perante ele é você,seu palerma, dado que é um inveterado beato.
Eu só respondo perante a minha consciência, que neste preciso momento me está a recriminar por responder a tal besta!

Des Contente disse...

Ó padrinho,eu disse-te para teres cuidado, o dorido viu-te a fazer xixi, agora atura-o.
Por falar em amaricanos, então dizem que o preto (obama) é gay?
Por isso não fechou Guantánamo como disse em campanha, não tem tomates.

Des Contente disse...

Vila Nova da Barquinha
Que gente ilustre tens?
Tens o Mata, o meu padrinho
Que está (hoje) de PARABÉNS.

durindana disse...

O que tu queres é destronar o Figas.
Mas ele derrama poesia por todos os poros e é tão prolífero, que tu, que deves ter perdido a noite inteira para produzir uma "mísera" quadra, tu, pobre mortal que não tens sequer um padrinho no Olimpo, nunca poderás subir a tal patamar por mais que te esforces.
Por essa razão, por tanto tempo perdido, tanto suor e tanta lágrima por mor de tal padrinho, ainda mereces um maior quinhão de respeito e consideração, depois de, não posso deixar de o referir, subtrair o comportamento linguistico que tanto te carateriza e tantos inimigos criou.
Porra! isto já vai longo e se ainda não adormeceste, pelo menos já pestanejas.
Boa noite e genica para vencer as contrariedades.
Abraço!

J. António disse...

Ó Mata, a verdadedorida está muito tua amiga.
Até te aconselha a tomares a vacina da raiva.
É para não ficares como ele, com aquela raiva de cerrar os dentes, espumar pela boca e dar coices no curral.
É que um porco raivoso é pior que um cão raivoso...

durindana disse...

Some-te daqui pá!!!
Ainda não enxergaste que só tu me dás oportunidade de soltar a verve sem obstáculos e pruridos da educação que recebi dos meus ancestrais?
És uma autêntica besta:1 cm de testa, uni-sobrancelha, pés chatos".
És um antropoide arborícola.
Assoa esse teu nariz, tão chato como um prato raso, a este guardanapo.
O gozo que tu me dás, meu palerma!
Ainda não reparaste que te posso bloquear e se ainda não o fiz é porque me dás oportunidade de descarregar sobre ti todo o mau humor que a puta desta vida, pejada de gajos como tu, me provoca?
Cretino!