quinta-feira, 9 de junho de 2011

Les uns et les autres

Acabam de noticiar que diversos países europeus se reuniram para criar um fundo para ajudar os rebeldes líbios. Fala-se em dois mil milhões!?
Ena pá, é muita massa! Quem será o otário que vai investir tanto caroço só por causa do Kadafi ser autoritário? (desculpem a rima)
Aqui há gato.
E se a gente organizasse um movimento de apoio aos rebeldes dos Emirados?
- O quê?
- Não há rebeldes nos Emirados?
Pudera! Até pagaram centenas de milhares de dólares a uma empresa americana para criar um exército de mercenários para impedir que aconteça o mesmo que na Líbia e na Síria.
Grandes malandrecos!
São tão engraçados!
Nem me riso ter com posso!!!
A.M.

7 comentários:

Carlos disse...

Num s'engasgue. A coisa é muito mais castiça se nos lembrarmos de Angola. É o regime ideal - agrada a todos, menos aos angolanos. Inté diz qu'é socialista...

durindana disse...

Uma coisa que está errada não é ligitimada por outro erro idêntico.
Certo ou errado?
A.M.

Carlos disse...

Pois, mas protesta-se mais contra "uns" (francês) do que "autres" (clin d'oeil)

durindana disse...

Tem razão!
Perante os factos e as razões que emergem das notícias diárias só procuro equilibrar a balança.
Bom, mesmo, era aplicar-se uma receita que durante muitos anos foi usada - nada de ingerências nos estados soberanos.
A.M.

Carlos disse...

Também tem razão. Tinha-me esquecido da velha máxima da URSS e versão reciclada pela RP China.

durindana disse...

Por ser mais velho lembro-me de que a "não ingerência" era defendida pelo antigo regime.
Logo, a máxima era bi-polar.
A.M.

Carlos disse...

... Daí aos "extremos tocam-se" vai um saltinho de donzela (de saia travada)