Fechou o boletim meteorológico da RTP. A despedida foi anunciada no boletim matinal desta estação no último dia do mês de abril, e foi anunciada por Teresa Abrantes que se distinguiu em 2007 para que a meteorologia fosse apresentado pelos p...róprios técnicos do IM. Deste modo, segundo a própria referiu na altura, voltamos a ser talvez o único país da Europa, onde não existe um espaço para informar as pessoas se devem sair em mangas de camisa ou levar o chapéu-de-chuva.
Calculo que o motivo de tal medida seja de cariz economicista. Não sei o custo real do boletim mas não é fácil admitir que qualquer dos técnicos que apresentava o programa na RTP (enquanto nacional) não ganharia a décima parte das garbosas, desenvoltas e relinchantes apresentadoras que põem os nervos em franja aos telespetadores que de forma desprevenida passem pela “Praça da Alegria” ou “Portugal no Coração”, para já não falar de “Queridas Manhãs”, “Boa Tarde”, “Você na TVI” e a “Tarde é sua” das outra duas estações privadas.
Cada qual com duas emissões diárias, uma matinal e a outra à tarde, ocupando, por contas feitas em cima do joelho, um total de 15 horas e 45 minutos por dia para pressionar os telespetadores de maneira persistente (tipo do antigo vendedor de banha de cobra) a gastarem 60 cêntimos mais IVA para ganharem a porcaria de um prémio, a maior parte da vezes não atribuído, que em letras garrafais teimam em afixar nas “pantalhas”, mesmo quando se discute o caso do neto que bateu na avó, ou da mãe que estrangulou o filho, o que como todos sabemos exige ser devidamente explicado: Bateu com quê? Com um martelo ou com a tranca da porta? Deitou muito sangue? Saiu encéfalo pelos ouvidos? Ainda mexia quando chegou a GNR? E a ambulância foi célere? Ainda bem! Não resistiu apesar dos esforços da equipa de emergência do hospital.
Isto só pode ser um vírus lançado por um “drone” no meio da populaça (gosto tanto deste termo) para provocar uma pandemia.
Isto é a negação absoluta da função principal de qualquer meio de comunicação para além de informar: Formar.
Isto revela o índice cultural de um povo
Isto é uma vergonha nacional.
Se o problema é diminuir as despesas da RTP para que se apresente aos concorrentes na sua anunciada e adiada privatização, eu sugeriria que seguissem o exemplo das emissões que referi, isto é, coloquem Teresa Abrantes a recomendar chamadas de 60 cêntimos mais IVA para um prémio mais ou menos “ chorudo” e vão ver como ainda vão ter lucro com o programa. Se conseguirem chamem o Anthímio de Azevedo, se por acaso ele não ficar agoniado com a proposta.
Calculo que o motivo de tal medida seja de cariz economicista. Não sei o custo real do boletim mas não é fácil admitir que qualquer dos técnicos que apresentava o programa na RTP (enquanto nacional) não ganharia a décima parte das garbosas, desenvoltas e relinchantes apresentadoras que põem os nervos em franja aos telespetadores que de forma desprevenida passem pela “Praça da Alegria” ou “Portugal no Coração”, para já não falar de “Queridas Manhãs”, “Boa Tarde”, “Você na TVI” e a “Tarde é sua” das outra duas estações privadas.
Cada qual com duas emissões diárias, uma matinal e a outra à tarde, ocupando, por contas feitas em cima do joelho, um total de 15 horas e 45 minutos por dia para pressionar os telespetadores de maneira persistente (tipo do antigo vendedor de banha de cobra) a gastarem 60 cêntimos mais IVA para ganharem a porcaria de um prémio, a maior parte da vezes não atribuído, que em letras garrafais teimam em afixar nas “pantalhas”, mesmo quando se discute o caso do neto que bateu na avó, ou da mãe que estrangulou o filho, o que como todos sabemos exige ser devidamente explicado: Bateu com quê? Com um martelo ou com a tranca da porta? Deitou muito sangue? Saiu encéfalo pelos ouvidos? Ainda mexia quando chegou a GNR? E a ambulância foi célere? Ainda bem! Não resistiu apesar dos esforços da equipa de emergência do hospital.
Isto só pode ser um vírus lançado por um “drone” no meio da populaça (gosto tanto deste termo) para provocar uma pandemia.
Isto é a negação absoluta da função principal de qualquer meio de comunicação para além de informar: Formar.
Isto revela o índice cultural de um povo
Isto é uma vergonha nacional.
Se o problema é diminuir as despesas da RTP para que se apresente aos concorrentes na sua anunciada e adiada privatização, eu sugeriria que seguissem o exemplo das emissões que referi, isto é, coloquem Teresa Abrantes a recomendar chamadas de 60 cêntimos mais IVA para um prémio mais ou menos “ chorudo” e vão ver como ainda vão ter lucro com o programa. Se conseguirem chamem o Anthímio de Azevedo, se por acaso ele não ficar agoniado com a proposta.