Notícia do dia:
Uma galinha chamada Hattie pôs um ovo de 177 gramas. Sabendo que um ovo XL pesa cerca de 35 gramas temos que considerar que é “obra”!
Ainda se fosse no Entroncamento, vá lá, admitia-se.
Mas o que mais me espanta é o pensamento “miudinho” do casal inglês possuidor deste belo exemplar, que não pondo ovos de ouro, põe ovos cinco ou seis vezes maiores do que um ovo normal.
Resolveram fazer uma omeleta gigante, pasme-se!
Então não era melhor chocar o ovo e conseguir uma galinha gigante, com uma cloaca gigante que pusesse estes ovóides monstros com muito menos sofrimento?
Estes bifes já não me conseguem surpreender.
Creio que já em 2010 um outro galináceo tinha posto um ovo ainda maior do que este, segundo o “Daily mail” que não pretende de modo nenhum ser vencido por esta notícia do “Mail Online”.
Perante este surpreendente acontecimento, eu, que não tenho culpa nenhuma do elevado grau de cepticismo que me caracteriza, diria que aqui há gato… perdão… avestruz.
A.M.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A Fera
De vez em quando caímos na toca das “feras” e morremos de susto só de olhar para elas e ver a gesticulação frenética que executam na tentativa de nos convencerem da sapiência dos seus pontos de vista.
A fera a que me refiro já teve uma toca no DN que me fez fugir a sete pés para outras paragens jornalísticas. No dia em que ele relatou a calma e a segurança com que tomou a sua banhoca no Tigre depois da invasão do Iraque, não aguentei mais e fugi dali a sete pés.
Agora, incauto, fui parar a um sítio onde se debatia o problema do Egipto e mais uma vez lá estava ela, a fera, com um dos seus ataques de radicalismo disparatado. Para ele todos os muçulmanos são extremistas e terroristas e já começa a ficar preocupado que um membro da Irmandade Muçulmana lhe enfie uma bomba debaixo da cama. Não lhe interessa nada que pessoas com mais tarimba para estas coisas considerem a queda de Mubarak como uma oportunidade para reduzir o paradigma do fundamentalismo.
Às tantas, berra:
- Eu não sou egiptólogo… sou ocidental!
A fera a que me refiro já teve uma toca no DN que me fez fugir a sete pés para outras paragens jornalísticas. No dia em que ele relatou a calma e a segurança com que tomou a sua banhoca no Tigre depois da invasão do Iraque, não aguentei mais e fugi dali a sete pés.
Agora, incauto, fui parar a um sítio onde se debatia o problema do Egipto e mais uma vez lá estava ela, a fera, com um dos seus ataques de radicalismo disparatado. Para ele todos os muçulmanos são extremistas e terroristas e já começa a ficar preocupado que um membro da Irmandade Muçulmana lhe enfie uma bomba debaixo da cama. Não lhe interessa nada que pessoas com mais tarimba para estas coisas considerem a queda de Mubarak como uma oportunidade para reduzir o paradigma do fundamentalismo.
Às tantas, berra:
- Eu não sou egiptólogo… sou ocidental!
Tá bem abelha. O Howard Cárter e o Champollion eram ocidentais e como arqueólogos que se dedicaram ao estudo do antigo Egipto, egiptólogos.
É no que dão as fúrias – no disparate.
Que um dedinho ocidental, muito mais ocidental do que acidental, está por trás do acordo feito com o ditador para abandonar o poder, ninguém duvidará.
Lá vai ele para o seu belo palácio nos Emiratos Unidos e ainda por cima com a garantia de nunca poder ser julgado.
Mas julgado porquê?
Não era ele um bom “Tampax” para defender os interesses de alguns países ocidentais?
E o Sinai ali tão perto…
É no que dão as fúrias – no disparate.
Que um dedinho ocidental, muito mais ocidental do que acidental, está por trás do acordo feito com o ditador para abandonar o poder, ninguém duvidará.
Lá vai ele para o seu belo palácio nos Emiratos Unidos e ainda por cima com a garantia de nunca poder ser julgado.
Mas julgado porquê?
Não era ele um bom “Tampax” para defender os interesses de alguns países ocidentais?
E o Sinai ali tão perto…
A.M.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
O Rolex
Esta história identifica de modo muito claro a que ponto chegou a mentalidade de muitos responsáveis deste pobre país a quem confiámos as rédeas do nosso destino.
Avelino recebeu como prenda de aniversário um belo relógio em ouro pago com dinheiro das freguesias do concelho de Marco de Canavezes. Avelino acha que foi um ato perfeitamente legal já que foi decidido pelas juntas de freguesia. Ele diz que não sabe porque razão os autarcas vão ser julgados.
Tudo isto se passou no dia do seu aniversário que não se sabe bem se foi em janeiro ou em novembro dado que a data que consta no bilhete de identidade parece ser falsa.
Como era o último ano do seu mandato (2005) deu uma festinha e convidou alguns autarcas. Todos sabemos que quando somos convidados para um evento deste tipo devemos sempre levar qualquer coisa para oferecer ao aniversariante. Se for uma senhora fica bem oferecer um belo ramo de flores, para um cavalheiro talvez um vintage de boa marca, por exemplo.
Não me custa nada imaginar a cara de espanto do Sr. Presidente quando abriu o embrulhinho com o belo “clock” de 18 quilates.
- Oh! Oh!... Mas que surpresa mais agradável!?
Sim, porque segundo ele próprio afirma, não sabia de nada. Nem sequer sabia que ia receber uma prenda.
Parece que a imprensa já estava informada, mas ainda hoje não se sabe quem deu com a língua nos dentes.
Tendo a atribuição das verbas sido decidida pelas juntas de freguesia o Sr. Presidente acha que tudo está conforme com a legalidade.
Mas o mais interessante é o uso do velho hábito de perguntar “qué dele os outros?” para tentar justificar ou pelo menos amenizar o crime cometido. Então mete os exemplos de Sampaio e Catroga que acham não ser peculato aceitar prendas. Pagas com dinheiro do erário público?
Ah! Pois! Um Rolex de 15 mil euros? Caramba, ainda se fosse uma casa?
Claro que se fosse um automóvel utilitário também não estava mal.
E um Breguet Pocket Watch como o da figura que dava para comprar duas casas? Seria melhor?
Nota: Dei-me ao trabalho de verificar que Marco de Canavezes tem 29 freguesias e parece que só 26 contribuíram para o presentinho, donde posso legitimamente concluir que houve freguesias dissidentes, isto é, não sacaram 500 euros do erário público.
No País onde reina a falta de ética e a ilegalidade proponho que sejam julgados e condenados os únicos resistentes.
Avelino recebeu como prenda de aniversário um belo relógio em ouro pago com dinheiro das freguesias do concelho de Marco de Canavezes. Avelino acha que foi um ato perfeitamente legal já que foi decidido pelas juntas de freguesia. Ele diz que não sabe porque razão os autarcas vão ser julgados.
Tudo isto se passou no dia do seu aniversário que não se sabe bem se foi em janeiro ou em novembro dado que a data que consta no bilhete de identidade parece ser falsa.
Como era o último ano do seu mandato (2005) deu uma festinha e convidou alguns autarcas. Todos sabemos que quando somos convidados para um evento deste tipo devemos sempre levar qualquer coisa para oferecer ao aniversariante. Se for uma senhora fica bem oferecer um belo ramo de flores, para um cavalheiro talvez um vintage de boa marca, por exemplo.
Não me custa nada imaginar a cara de espanto do Sr. Presidente quando abriu o embrulhinho com o belo “clock” de 18 quilates.
- Oh! Oh!... Mas que surpresa mais agradável!?
Sim, porque segundo ele próprio afirma, não sabia de nada. Nem sequer sabia que ia receber uma prenda.
Parece que a imprensa já estava informada, mas ainda hoje não se sabe quem deu com a língua nos dentes.
Tendo a atribuição das verbas sido decidida pelas juntas de freguesia o Sr. Presidente acha que tudo está conforme com a legalidade.
Mas o mais interessante é o uso do velho hábito de perguntar “qué dele os outros?” para tentar justificar ou pelo menos amenizar o crime cometido. Então mete os exemplos de Sampaio e Catroga que acham não ser peculato aceitar prendas. Pagas com dinheiro do erário público?
Ah! Pois! Um Rolex de 15 mil euros? Caramba, ainda se fosse uma casa?
Claro que se fosse um automóvel utilitário também não estava mal.
E um Breguet Pocket Watch como o da figura que dava para comprar duas casas? Seria melhor?
Nota: Dei-me ao trabalho de verificar que Marco de Canavezes tem 29 freguesias e parece que só 26 contribuíram para o presentinho, donde posso legitimamente concluir que houve freguesias dissidentes, isto é, não sacaram 500 euros do erário público.
No País onde reina a falta de ética e a ilegalidade proponho que sejam julgados e condenados os únicos resistentes.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O Ano do Coelho
Atenção! Muita atenção!
Amanhã começa o Ano do Coelho, segundo o calendário chinês.
Ponham os olhos na Madeira.
Jardim, que em tempos pretendia expulsar os chineses da Ilha, vai agora enfrentar a fúria dos deuses de olhos em bico.
O representante de Oxum na Terra, já se encontra na Ilha e promete provocar ataques de azia a Jardim, durante este ano. Como o ano anterior foi o Ano do Tigre, por isso muito feroz, espera-se um início calmo que contudo recrudescerá até atingir o pico máximo lá para o verão.
“A influência do ano do coelho tende a atrapalhar ou estragar os momentos de mais conforto despertando, ressaltando e relevando a eficácia e o sentido do dever”, reza o horóscopo.
Depois veremos.
A.M.
Amanhã começa o Ano do Coelho, segundo o calendário chinês.
Ponham os olhos na Madeira.
Jardim, que em tempos pretendia expulsar os chineses da Ilha, vai agora enfrentar a fúria dos deuses de olhos em bico.
O representante de Oxum na Terra, já se encontra na Ilha e promete provocar ataques de azia a Jardim, durante este ano. Como o ano anterior foi o Ano do Tigre, por isso muito feroz, espera-se um início calmo que contudo recrudescerá até atingir o pico máximo lá para o verão.
“A influência do ano do coelho tende a atrapalhar ou estragar os momentos de mais conforto despertando, ressaltando e relevando a eficácia e o sentido do dever”, reza o horóscopo.
Depois veremos.
A.M.
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