quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O fim do mundo... em quecas


A minha avó paterna, Maria de seu nome, contava que em 1910 perante a passagem do cometa Halley se profetizou o fim do mundo.  Muita gente consumiu tudo o que tinha na dispensa, talvez para não se estragar, e à noite veio para a rua esperar o fim do mundo.

O cometa passou, seguiu impávido a sua rota e nem sequer a sua cauda assassina foi avistada a olho nu. Quando o mafarrico do cometa voltou em 1986, embora ainda tivesse preocupado algumas pessoas, passou despercebido.

O fim do mundo volta á ordem do dia, segundo determinação de uma profecia maia. Será no próximo dia 21. Mas se não acontecer nessa altura já está previsto por um geofísico que será no dia 16 de janeiro. A Terra deixará de girar e zás vai tudo pró brejo!

 Só o infinito não tem fim. Tudo o que nele existe tem fim. O “fim do mundo” acontece a milhares de pessoas todos os dias, umas vezes de forma imprevista outras anunciada. Todos os dias desaparecem milhares de estrelas que arrastam milhares de planetas para o seu fim enquanto tais. Em galáxias a anos de luz de distância ainda se podem observar estrelas que já morreram há muito tempo.

A perceção da nossa ínfima importância no meio deste espaço devia contribuir para melhorarmos o nosso comportamento como pessoas. Menos corrupção, menos egoísmo, mais solidariedade… principalmente do nosso governo para o qual não se prevê o “fim do mundo”.

E já não era sem tempo!
 

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