sábado, 8 de dezembro de 2012

Nós não somos esquecidos... Sr. Presidente.



Quando alguém erra, inocente ou conscientemente, só pode reconstituir a sua imagem reconhecendo o erro e tentando justificá-lo. Há quem pense, de forma lamentável, que varrendo o lixo para baixo do tapete, a casa fica limpa. Esperar que ninguém tenha reparado, ou reparando, o subvalorize, é um erro crasso que só pode desacreditar o seu autor.
As frases célebres para o mal ou para o bem ficam na história.
“O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesmo” - Albert Einstein; ou,
“Não há sentido em ser exato quando você nem sabe sobre o que está falando." – John Von Neumann, são pensamentos próprios, universais, repletos de bom senso humanista, e ainda porque não se encontram na primeira pessoa do singular, como por exemplo:
“Eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas”, que Cavaco Silva proferiu quando era primeiro-ministro e ficará para a história como uma tirada infeliz a que ficará
amarrado para todo o sempre.
Talvez por isso não reconhece os erros da sua atuação como dirigente governamental quando contemporizou com a destruição da frota pesqueira e de vários sectores da agricultura, por exigência da União Europeia.
Para que os apelos, repetidamente feitos agora, de que temos que nos virar para o campo e para o mar sejam levados a sério, era necessário que Sua Excelência o Presidente da República, reconhecesse que se enganou. Possivelmente não tinha dúvidas e por essa razão errou!
A população, sempre sensível às confissões de arrependimento não deixaria de voltar a acreditar em Sua Excelência.
Assim não!

 

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