segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Eram 10 horas da manhã quando desembarquei na Estação da Campanhã.
Dois amigos esperavam-me.
- Levem-me por favor ao jardim do Monte Tadeu. Ou agora ou depois do almoço.
Efectivamente antes de partir tinha decidido visitar o local. Ir ao Porto e não ir ver o Pinheirinho seria um sacrilégio. Ainda o carro não tinha parado já o avistava festivamente engalanado para a quadra do Natal.
Aproveitei e tirei algumas fotografias.
Voavam por ali alguns pombos. Um deles tentou poisar-me no ombro.
Uma simpática senhora, moradora naquele bairro, que passava naquela altura, informou-nos que dias antes tinham roubado o presépio que estava junto à pequena árvore. Conversámos mais algum tempo e toca de ir à comezaina.
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Ora bem, cada um só é responsável pelo que diz e pelo que faz.

No meu caso, tendo iniciado uma espécie de folhetim, para combater a atitude deveras reprovável do Sr. Mário de Sousa, de que, estou convencido, ele tem plena consciência, decidi, depois do episódio relatado, interromper definitivamente o “Solidão, solidão”.

Mais. Pode o Sr. Mário de Sousa fazer uma máquina que automaticamente, à simples pressão sobre um botão, despeje durante 24 horas catadupas de mensagens iguais, de comentários clonados uns nos outros, que eu, não voltarei a criticá-lo.

Não lhe dirigirei nem mais uma única palavra.
Não por ele, pobre Mário Solitário, mas pela simplicidade e simpatia daquela senhora, que não nos conhecendo, foi tão atenciosa connosco.

Ela não tem culpa do seu comportamento, Mário de Sousa.
A.M.

domingo, 20 de dezembro de 2009

aqui
http://www.youtube.com/watch?v=HbBjOs8gE5w

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Parece não haver remédio para isto. Que avancem os bichos-de-conta!

Desde 2003 que este lugar, colocado à disposição dos cidadãos, leitores ou não leitores do JN e que deveria merecer o cuidado de todos, não atingia um nível tão baixo. Este Fórum onde nos movemos e que dá pelo nome de “Blogues do Leitor” é propriedade da Controlinveste.

A Controlinveste estabelece as regras a que os utilizadores devem obedecer e reserva-se o direito de cercear comportamentos que violem determinadas formas de conduta.

Consultando, em rodapé, os “termos de uso e política de privacidade” encontramos, por exemplo, um comportamento “terminantemente proibido”:

“Colocar a mesma mensagem, ou séries de mensagens semelhantes para uma ou mais secções ou posts (excessivo "cross-posting" ou "multiple-posting").

Como é possível, que ao longo de meses, um senhor que se intitula engenheiro, consultor de comunicação, projectista e investigador, licenciado como técnico superior em avaliação da qualidade de estudos de pacto ambiental, responsável pelo pelouro do ambiente da secção de residência de Bonfim-Porto do partido socialista, de nome Mário de Sousa, mais conhecido por Mário Tadeu porque também diz ser sócio fundador e presidente da comissão de moradores do Monte do Tadeu, venha sistematicamente empastelando (termo usado na guerra aérea para definir o bloqueamento dos radares) todos os espaços reservados para posts e comentários, multiplicando incansavelmente velhos e velhíssimos textos que o 1º de Janeiro, não sei porque razão lhe vai publicando.

Hoje, dia 16 de Dezembro de 2009, às 19H30 minutos o referido sujeito, com os nicks de Transparente, Abelha Manuela Leite e Rosas no Jardim atafulhou completamente os dois espaços referidos, com a repetição exaustiva dos seus trabalhos.

Afinal o que significa “cross-posting” e “multiple-posting”?

E de que serve afirmar que se tem poder para anular estes comportamentos se na realidade este exemplo dura há tantos meses, pondo os nervos em franja aos já poucos residentes que ainda resistem?
A.M.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Entre a delicadeza e a grosseria

Não deve haver ninguém que sendo convidado para jantar em casa de amigos não tenha sido confrontado, durante o repasto, com a sacramental pergunta da anfitriã:
- Então? Está bom?
- Está uma delícia, minha amiga! Divinal!
Manda a delicadeza, a boa educação e o respeito pelo sentimento dos outros que respondamos deste modo, mesmo que a paparoca esteja um pouco menos do que intragável.
Há, todavia, quem defenda que a mentira piedosa não tem razão de ser e, sejam quais forem as circunstâncias, a verdade nua e crua deve ser dita. Não proceder deste modo, é sinal de cinismo e embuste – acrescentam.
Se eu criticar a sopinha porque está salgada, ou pedir um serrote para cortar o bife, o mais certo é nunca mais ser convidado para jantar por estes amigos. E terei muita sorte se o episódio não circular rapidamente contribuindo de modo decisivo para o meu isolamento.
Todavia, também podem surgir alguns problemas se eu mostrar algum apreço pelo menu.
Há uns anos, durante um jantar em casa de um amigo com quem tenho alguma confiança, serviu-me um vinho, que tinha comprado numa passagem por Pias, (e que bela pinga ali há). Este, contudo, era uma zurrapa sem classificação possível.
Lá veio a sacramental pergunta:
- Gostas deste vinho?
- Não é mau. É agradável.
- Comprei um garrafão dele, mas não me sabe bem.
Tempos mais tarde veio a minha casa e trazia o garrafão do dito:
- Como gostaste, lembrei-me de o trazer.
Raios, não se pode ser bom – pensei com os meus botões.
No dia seguinte lembrei-me que tinha comprado na feira das Caldas meia dúzia daquelas estupendas e inovadoras caixas que se usam para embalar o vinho e que têm a enorme vantagem de não o deixar oxidar à medida que o vamos usando e… zás, toca a trasfegá-lo
Foi parar à arrecadação onde ficou esquecido durante mais de dois anos.
Precisamente até ao dia em que depois de uma visita que me fez, lhe resolvi oferecer um vinho que tinha comprado na cooperativa agrícola de Alenquer, com fama de ser uma pomada de se lhe tirar o chapéu.
E lá foi ele, de regresso a casa, carregando o mesmo vinho que me tinha oferecido anos atrás.
Quando voltei a encontrá-lo não resisti a perguntar-lhe:
- Então o briol? Que tal?
- Olha, já não resta nada! Que espectáculo!

Ainda hoje não sei se a zurrapa se tinha regenerado, ou se esse meu amigo também pertencia ao grupo das pessoas delicadas, que não gostam de ferir susceptibilidades.
A.M.

sábado, 12 de dezembro de 2009

DAVID

Estátua de David, obra prima de Miguel Ângelo, permaneceu
durante 2 anos em exposição nos EUA

Regressa dois anos depois à Academia em Florença


COM O PATROCÍNIO DE

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Espelho meu, haverá pessoa mais caridosa do que eu?

Quase todos os dias vejo a minha cara ao espelho.
Apalpo os queixos para sentir o tamanho da barba, olho para as dentuças enquanto as esfrego com toda a genica, avalio o prazo para cortar o pouco cabelo que ainda me resta e de modo perfeitamente automatizado reajusto o que vejo com o tempo que tem, para não ser surpreendido mais tarde.
Conheço gente que acordou velha um certo dia. Uns porque não se viam ao espelho, outros porque tinham o sistema automático avariado.
Lembro-me de um colega da tropa que olhava deliciado para a sua figura no espelho e exclamava para que todos ouvissem:
- Meu Deus, porque me fizeste tão belo!?
Sei que morreu cedo o que me leva a pensar que o vaticínio de vida curta que Tirésias fez a Narciso se aplica a todos os narcisos.

Como é evidente quando aparece alguém dizendo que aquilo que eu vejo no espelho todas as manhãs é o resultado das decisões que tomei ao longo da vida, não se está referindo ao aspecto físico mas sim ao meu comportamento em sociedade.
Não acredito que isso se veja ao espelho. Admito, contudo, que seja uma figura de estilo procurando introduzir a consciência na jogada.

“Somos o resultado das nossas ofertas” - dizem-nos também.
Claro, que não são só ofertas financeiras (mas também, digo eu) porque essas são as mais fáceis de dar e qualquer um pode dar, temos, principalmente, de dar a vida, o nosso tempo, a nossa dedicação, os nossos esforços e o nosso amor.

Pois.

Pergunto com toda a candura que me inunda neste glorioso momento de concentração e meditação, o que vê o Bispo Edir Macedo, quando se mira ao espelho.
Será que não se envergonha de ter adquirido bens de enorme sumptuosidade à custa da boa-fé, da ingenuidade e caridade de pessoas tementes a Deus, usando, por exemplo, textos bíblicos para incitar os fiéis a pagar dízimos?
O que reflectirá tal espelho?
Talvez o ar preocupado de quem está indiciado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil e Edir Macedo descobriu Portugal.
Será vingança?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Este tem 174 anos e está de boa saúde

Há dois ou três meses, creio eu, o nosso JN noticiava que o mais antigo jornal da região do Porto (o mais antigo é o Açoriano Oriental) tinha sido alvo de uma acção de penhora, havia trabalhadores com salários e subsídios em atraso e os jornalistas despedidos ilegalmente há um ano continuavam à espera de receber as devidas quantias.
Precisando a gravosa situação informavam que tinham sido confiscados 12 computadores, duas impressoras e um televisor por um credor da Nort Press na presença de um oficial de justiça, com a finalidade de saldar uma dívida de 3000 euros.
Por sua vez o Sindicato dos Jornalistas já tinha denunciado que os 5 (cinco) jornalistas que se encontram a “aguentar” o jornal já não recebiam vencimento há três meses, e a Autoridade para as Condições de Trabalho já tinha feito uma visita às instalações.
O JN terminava dizendo que as tentativas para contactar a direcção de “O Primeiro de Janeiro” tinham sido infrutíferas.

Porque voltar a falar deste assunto três meses depois?

Ora adivinhai.

Algumas pistas:
Terá o Jornal de Notícias de suportar as incursões no seu espaço de um jornalista frustrado, que apensa umas coisas nas “Opiniões” do moribundo Primeiro de Janeiro?
Numa análise "Causa/efeito" : o jornal afunda-se por ter jornalistas deste jaez ou pelo contrário, afundando-se, proporciona que se lhe agarrem ao casco os parasitas gastrópodes que proliferam naquelas águas?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Belo exemplo

Muito bem!
Através dum artigo publicado no 1º de Janeiro no dia 4 de Dezembro de 2009 pelo Sr. Eng. Mário de Sousa, fiquei a conhecer o Sr. José de Sousa, que morando na freguesia de Vilar de Maçada, se levanta todos os dias à 7 horas da manhã e confortavelmente agasalhado com um belo sobretudo de lã, avança a pé para a sua empresa de estudos e projectos na cidade de Alijó. Belo exemplo de cidadão que participa activamente nos destinos do seu concelho, sem faltar uma vez que seja às assembleias de câmara ou de freguesia.
Todavia o Sr. Eng. Mário de Sousa que certamente gostaria expandir o seu artigo pelo JN, DN, Sol, Correio da Manhã, Expresso e, atravessando fronteiras, ocupar um pequeno espaço no Le Monde, El País ou Corriere della Sera, procura, por uma questão de equilíbrio emocional, expandir o mesmo artigo 544 vezes no “Blogues do Leitor” do Jornal de Notícias, empurrando para fora do painel todos os comentários dos outros cidadãos.
Deste modo, um trabalho limpo, bem elaborado, que podia sensibilizar os leitores, transforma-se numa autêntica praga que só com doses maciças de carrapaticida, como o Butox, poderá eliminar.

Este comportamento do Sr. Eng. Mário, que afirma ser militante do PS, é conhecido de toda na gente que frequenta este espaço e creio que também dos responsáveis que em nome do JN o controlam, dado que devem ter recebido muitas queixas.
Todavia, tudo continua na mesma.
O Sr. Mário atafulha o Blogues do Leitor com a repetição exaustiva do mesmo comentário como se não houvesse cura para tal praga.

Numa altura em que a corrupção está na ordem do dia e os portugueses começam a exigir medidas que a combatam, vemos o PS a “patinar” na Assembleia da República, procurando anular as propostas que se fazem nesse sentido.
Ou seja, sendo a corrupção condenada por toda a gente, há ainda quem procure reduzir ou anular as contra medidas.

Ora, façam o favor de distribuir um cargo público por este sr. Eng. que ele não deixará certamente de reclamar por causa dos buraquinhos que existem nas vossa ruas, embora, podem contar com isso, vos ultrapasse pela direita para ganhar alguns lugares na fila de carros, ou se meta á vossa frente na bicha para o pão.

Porque isto é tudo uma questão de educação, sem a qual, o sentido de cidadania não existe.

O Sr. Engenheiro Mário de Sousa é o exemplo típico da maioria dos políticos da nossa praça – servem-se dos cidadãos anónimos para atingirem objectivos pessoais.
Para além de não lhes votarem a mínimo respeito até dá a impressão que os odeiam.

Por mim pode continuar a gozar connosco.
Farte-se até apanhar uma indigestão que o fulmine num ápice.
São os meus votos,
A.M