quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Serafim e Malacueco

Durante algum tempo tentei compreender a razão deste súbito e irreprimível desejo de recordar os tempos de infância.
Quando o motor já fumegava e corria o risco de gripar, descobri.
Foi devido à associação de ideias, sempre muito útil nestas circunstâncias.
Já tinha passado em revista uma série de lugares, como o rio, a maracha, a escola, o Estádio da Caganita, o pontão, o Salgueiro e o Largo das Festas com os seus centenários plátanos, quando surge ao longe o Anselmo com a sacola dos jornais ao ombro.
Será que traz o meu “Mosquito”?
Trazia.
Mas não foi o Capitão Meia-Noite, nem o Tarzan, nem o Rip Kirby, nem os Flibusteiros nem o Cuto que determinaram esta rápida viagem às origens.
Foi o Serafim e o Malacueco.
Mais o Malaqueco do que o Serafim como está bem de ver.

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